
A palavra «viagem» sugere, invariavelmente, imprevisto, risco, surpresa, desconhecido e uma grande, grande ansiedade. Ora, o que fazer para minimizar os riscos indesejáveis e, concomitantemente, a ansiedade? O ponto fulcral é mesmo o dinheiro. Sem ele, a viagem ficará seriamente comprometida e as férias, no mínimo, estragadas. Há, portanto, que antecipar e tentar prever todas as situações possíveis.
Quando estiver a planear a sua viagem, tente, desde logo, preparar um determinado montante em dinheiro vivo. Por exemplo, se viajar para o Brasil, leve já reais consigo. O dinheiro vivo assume particular relevância, se se considerar a hipótese do seu cartão de crédito não funcionar, pura e simplesmente. Também necessitará de moedas e de notas baixas para efectuar compras de baixo valor – em cafés, lojas de artigos regionais, etc. – e, inclusivamente, para acções tão simples como fretar um daqueles carrinhos de aeroporto, que em alguns locais exigem uma moedinha. Todavia, deverá evitar levar uma grande quantia em dinheiro – por motivos de segurança - , sendo que um terço do total do montante em dinheiro vivo é o mais recomendado.
A sua outra salvaguarda é mesmo o cartão de crédito. Atenção que, apesar de todas as comodidades que apresenta, as taxas de juro são omnipresentes e deverá acautelar-se, informando-se das cotações do câmbio no país onde se encontra, de forma a evitar surpresas desagradáveis. De qualquer forma, o cartão de crédito é indispensável em certas situações, como sejam o aluguer de veículos e a reserva de certos hotéis, que exigem a apresentação do cartão de crédito como garantia financeira.
Existem ainda outras hipóteses, também elas muito populares, como sejam o cartão VTM (Visa Travel Money) e os traveler’s cheques. O Visa Travel Money apresenta a grande vantagem de ser um cartão recarregável pré-pago – o que, à partida, elimina surpresas indesejadas e contas bancárias completamente devastadas – que pode ser utilizado em qualquer parte do mundo. Os traveler’s cheques são também muito afamados porque, caso desapareçam, o banco repõe o dinheiro de imediato, ou seja, são anti-roubo e anti-extravio. Não têm data de validade, encontram-se disponíveis em várias moedas mundiais e são aceites, também eles, em todo o mundo.
Concluindo, a opção acaba mesmo por ser sua, que deverá pesar, entre outros factores, a familiaridade que sente com o país de destino, o nível de segurança que o mesmo apresenta e a facilidade que terá em lidar com as diferentes opções atrás referidas.
E, pesados os prós e os contras, só resta mesmo fazer a mala e… partir em viagem!