
Com a chegada do bom tempo, assoma também a vontade de fazer coisas diferentes, mais ousadas, e manifesta-se, em muitas pessoas, a radicalidade inata ou aprendida. Sair de casa, testar limites, aproveitar o sol, o rio, o mar, a montanha, e explorá-los em vertentes mais desafiadoras integra o desejo de quebrar a rotina e desinquietar a originalidade. Podem conciliar-se, por exemplo, caminhadas com viagens em balão e actividades mais radicais como o rappel, o rafting e o mergulho. É ainda possível fazer percursos em bicicleta todo-o-terreno ou jipe, ou optar por canoagem, canyoning, escalada e slide.
Os passeios de jipe pelo interior de serras são bastante procurados, sobretudo no Verão. Muitos deles oferecem acompanhamento de motorista e guia e durante os trajectos é facultada a participação em várias acções, que podem incluir caminhadas culturais, tiro e provas de gastronomia típica. Um programa multi-actividades de aventura reúne uma panóplia de alternativas, como o rappel, a escalada, a caminhada de orientação, a travessia de obstáculos, tiro com arco, giros de moto-quatro, etcétera.
O rafting é um desporto praticado em equipa que consiste em descer um rio numa embarcação insuflável, derrotando os obstáculos ao longo da trajectória, que incluem árvores, rochas, remoinhos e quedas de água. Cada raft transporta entre sete e onze pessoas, contando a imprescindível presença do monitor, que superintende o barco. Há que saber nadar e estar em boa forma física.
O balonismo é óptimo para quem busca um fim-de-semana de divertimento para toda a família. Normalmente, as viagens em balões de ar quente permitem contemplar o nascer ou o pôr-do-sol, e os passageiros colaboram nos preparativos do balão para o início da viagem. É possível que o pequeno-almoço, tradicional, seja servido a bordo. É conveniente não esquecer a máquina fotográfica, numa perspectiva de registar imagens únicas e paisagens, certamente, inesquecíveis.
Outra concepção de fim-de-semana em grande pode passar por um belo jogo de paintball. Duas ou três equipas vestidas a rigor, com fatos camuflados, armas semi-automáticas e máscaras, têm de delinear estratégias de defesa e de ataque. Se o cenário se prestar a isso, porque não conceber uma história de ficção científica ou recriar o ambiente medieval? Troncos, arbustos e silvas são passíveis de se transformar em esconderijos de eleição. Cada jogador utiliza um marcador (que constitui a sua arma) que desfere bolas de tinta contra os adversários. Os árbitros vão estando muito atentos a todas as movimentações “bélicas” das “milícias”.
O que não falta são opções de escolha para fins-de-semana absolutamente radicais. Com mais ou menos tinta…