
Graças aos avanços da tecnologia, as questões da segurança dos nossos bens materiais e humanos podem estar contempladas nas funções do nosso telemóvel. Já é possível visionar o que se passa dentro da nossa própria casa ou sermos avisados, por toque ou sms, no caso do disparo de um sistema de detecção de incêndio (indicando a presença de fumos ou de temperaturas altas na nossa habitação ou escritório) ou de intrusão (dando sinais da existência de movimentos do ar).
Através do telemóvel poderemos também, no sistema das denominadas casas inteligentes, activar o fecho ou abertura de persianas, a presença ou não de luzes e de som (como música ou TV), de modo a dar a ilusão do movimento de alguém no interior da casa. Este método é particularmente útil aquando da ausência prolongada dos proprietários e funciona como elemento dissuasor de intrusão ou assalto.
Em desenvolvimento, estão alguns instrumentos de protecção humana que podem comunicar directamente com o telemóvel dando vários tipos de alerta ou de conhecimento das situações. Tal é o caso, por exemplo, de um chip, que pode ser incorporado numa pulseira, usada por uma criança ou idoso, de forma a que os familiares saibam do seu paradeiro, tipo sistema de GPS assistido.
Alguns infantários desenvolvem inclusivé a introdução de sistemas de circuitos internos de televisão, de modo a que os pais (à semelhança do que acontece com o sistema das casas inteligentes), possam visionar em tempo real o que se passa com o seu rebento, na hora que entenderem. Seria interessante, aplicar esta técnica de forma generalizada, incluindo nos lares de idosos, a bem da preservação da segurança dos nossos entes queridos.
No futuro, e de acordo com alguns cientistas, certos dispositivos poderão detectar os níveis de stress (através da medição dos níveis de sudação e dos batimentos cardíacos, por exemplo) na criança ou no idoso, enviando automaticamente um sinal de alarme para o telemóvel, de modo a que o receptor possa visionar o que se passa e, em caso de necessidade, enviar os cuidados médicos ou de ajuda necessários.
Mais que um meio de comunicação, o telemóvel veste-se como a ponte de ligação familiar, promovendo a solidez dos laços afectivos. Antes de 2020 é bem possível que assistamos à chegada do telemóvel da xª geração, com potencialidades apenas hoje idealizadas, mas constituintes da evolução e segurança humanas.