rua-direita rua-direita publicou: Serviços de Qualidade
Portugal foi durante muito tempo um país de descobrimentos. Um Império considerado por muitos tão poderoso quanto o Romano. Existem até indicações em “Os Lusíadas” de Luís Vaz de Camões que indica isso mesmo, e quem leu a epopeia consegue identificar os mais variados Deuses Romanos em vários cantos.

Temos uma extraordinária história de construção civil e esta arte espalhou Portugueses em todas as partes do mundo.

Também somos conhecidos por jogar bem à bola. Cristiano Ronaldo, Figo, José Mourinho e principalmente Eusébio são conhecidos pelo mundo fora.

Mas se Portugal deixou de acreditar somente na politica dos 3 F’s (Fátima, Futebol e Fado), do que vivemos nós afinal?

Desde há uns anos até esta data, Portugal ficou conhecido como o país da prestação de serviços. Criamos e construímos, é certo, mas deixámos de ser os inventores há muito. Temos artesãos de todos os tipos por este país fora, mas Portugal passou a importar mais do que a importar-se com a exportação.

Prestamos serviços, ponto assente, mas será que servimos bem?, ou será que somos pouco exigentes com o serviço que prestamos e que nos prestam?

Ao prestar um bom serviço, obrigue-se á exigência. Um cliente não é o Supra Suma do seu negócio, mas se for tratado com o respeito que merece, com toda a certeza vai referenciá-lo aos amigos e conhecidos. Seja sério, cumpra prazos, seja educado e qualifique o serviço que presta. Mantenha as regras do seu negócio com firmeza, mas nunca deixe de escutar a ideia ou a sugestão de um cliente. Uma critica bem construída e educada do seu cliente vão fazê-lo melhorar o seu serviço.

Aposte na qualificação e profissionalismo dos seus colaboradores e mantenha o espírito de equipa. A ditadura acabou e mantenha diplomacia e simpatia para com os seus funcionários. Não seja um anarca e aprenda que os seus colaboradores lhe devem o mesmo respeito que você lhes deve a eles. A equipa faz a casa, nunca ouviu falar?

A claridade do seu negócio perante um cliente é uma “arma” impressionante e nunca, em momento algum o engane. Não subestime a inteligência do seu cliente. Ele vai perceber e acredite que uma reclamação bem feita pode acabar com um negócio.

Se não presta serviços, mas precisa deles, seja um cliente com razão, afinal, um cliente perde-a com mais facilidade do que possa imaginar. Ao ser justo e simpático, vai entusiasmar quem está a prestar-lhe um serviço, e consequentemente será você, o cliente quem mais ficará a ganhar. Seja correto no trato e no pagamento. Não regateie depois de consumir. Se é do tipo de cliente que pede desconto em tudo, faça-o antes de consumir. Não engane os outros, ou o país facilmente ficará a saque, e no final se não ficar satisfeito reclame com razão em tom de quem está a sugerir e não a mandar. Não quererá pagar a quem lhe pode cuspir na sopa pois não?