
Há quem compare a cadeira de um ginecologista, à cadeira de um dentista. O sofrimento pode não ser o mesmo, é um facto, mas a ansiedade criada antes de nos sentarmos nela é equiparável. Uma ida ao ginecologista deve ser feita com a mesma frequência que se deve fazer ao dentista (1 a 2 vezes por ano se não existirem problemas de saúde) e os custos de uma consulta de rotina também são em todo idênticas.
Se acha estranho esta comparação, estude bem as situações e vai ver que encontrará muitas semelhanças. Naturalmente que um homem não consulta um ginecologista, quanto muito um urologista, mas ouve com toda a certeza os comentários que a mulher ou namorada fazem antes e depois da visita ao médico de saúde intima feminina.
As idas ao ginecologista podem variar de número anualmente, dependendo da idade, peso, e alguns
problemas ginecológicos que necessitem ser vigiados.
Se está em fase adulta e não tem nenhum problema de saúde, o ideal é uma visita por ano. A consulta onde pode verificar que está tudo bem e fazer os exames normais de rotina. Se está na fase mais madura da idade, como a entrada para a menopausa, o ideal são duas vezes por ano.
No entanto, reforça-se a ideia de que se notar que alguma coisa não corre bem com o seu organismo, deverá consultar as vezes necessárias e com a máxima urgência.
Mas se as consultas no ginecologista deve ser feita com frequência anual numa fase inicial, ocorre-nos uma pergunta se formos muito jovens ou se temos filhas muito jovens. Qual a idade indicada para a primeira ida ao ginecologista?
A primeira ida pode não ter a haver com a idade, mas com a maturidade da jovem em questão. Se a jovem já iniciou a sua vida sexual, o ideal é ir ontem. Contracepção, e exames médicos são urgentes, tal como uma boa conversa com a jovem sobre toda a mudança que a sua vida levou ao iniciar a sua vida sexual.
Se a sexualidade ainda não despertou na prática, poderá indicar à jovem a ida, mas sem tanta pressa. As conversas com a ginecologista e sem a presença da mãe são de uma importância incalculável. A jovem tem de perceber que no seu ginecologista tem uma pessoa em quem pode confiar, pois o à vontade com a mãe pode não ser pleno.
Aconselhamento antes de tudo, seguido de uma boa dose de bom senso dado pelo médico poderão fazer milagres numa fase adolescente em que se desperta para a vida de adulta.