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Principais doenças do coração
O coração, esse delicado e simultaneamente resistente órgão humano, é o principal aliado de uma vida saudável e longa, se cuidarmos devidamente dele. Os hábitos das sociedades modernas, pautadas pela má alimentação, sedentarismo, stress e falta de exercício físico, acentuam o surgimento de patologias cardiovasculares, mais ou menos graves.
A má alimentação durante a gravidez pode ainda conduzir, em determinados casos, a más formações congénitas que poderão obrigar a intervenções cirúrgicas no bebé, a fim de o salvar. Todavia, muitas das doenças cardíacas, ao invés de congénitas, são adquiridas durante a vida, devido a maus hábitos alimentares, emocionais e físicos ou, ainda, devido a fatores hereditários.
Assim, as principais afeções cardíacas são o enfarte agudo do miocárdio (vulgo ataque cardíaco) que se caracteriza por um coágulo que obstrui completamente determinada parte do coração, nomeadamente o miocárdio e que, normalmente, conduz à morte, uma vez que o auxílio médico não chega a tempo de reverter a situação. O sintoma é uma forte dor no peito e todos os anos mata milhões de pessoas no mundo inteiro.
A insuficiência cardíaca (doença que impede o normal fluxo e bombeamento do sangue através das válvulas cardíacas) é outra das afeções cardíacas que mais comummente se manifesta entre a população mundial e os cardiologistas subdividem-na em quatro grandes grupos: assintomática, leve, moderada e grave. Nos casos mais graves, requer-se intervenção cirúrgica para correção da anomalia, mas, normalmente, uma prescrição terapêutica adequada é suficiente para permitir uma vida com qualidade.
Outro problema bastante frequente é a má circulação, ou insuficiência vascular periférica. Os sintomas mais frequentes incluem dores nas pernas que surgem na sequência de longos períodos passados em pé e que, habitualmente, desaparecem com o descanso.
As arritmias são outra anomalia bastante frequente e que se caracteriza por batimentos cardíacos irregulares, demasiado lentos (bradicardia) ou rápidos (taquicardia). Esta afeção torna-se mais frequente à medida que a pessoa envelhece, mas convém salientar que é absolutamente normal o coração bater mais depressa em situações de excitação, medo ou de prática desportiva.
Finalmente, a angina de peito é também bastante comum e manifesta-se através de um desconforto (e não exatamente dor) no peito, causado pelo deficiente abastecimento de oxigénio ao coração que, por sua vez, tem origem na obstrução ou espasmo temporário de um vaso sanguíneo. Há que não confundir a angina de peito (que nunca dura mais de 15 minutos e não evolui para dor forte) com o enfarte, cujas características foram já anteriormente referidas.
Conheça a sua história familiar, tome consciência dos seus hábitos e adapte-se a uma vida melhor.
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