rua-direita rua-direita publicou: O que é a rubéola
A rubéola também é conhecida como sarampo alemão, é causado por um vírus RNA (família toga vírus). É uma doença benigna e de elevada prevalência, onde cerca de 70-80% dos adultos já são imunes sendo que 25% dos casos são assintomáticos. Quando sintomática, a rubéola causa tipicamente febre, linfadenopatia e “rash” maculopapular. As epidemias de rubéola ocorremm ciclos de 6 a 10 anos. No inverno e na primavera, envolvendo crianças em idade escolar até 9 anos, crianças mais velhas e adolescentes após vacinação.

Estudos sorológicos recentes indicam que de 10 a 20% dos jovens são suscetíveis a rubéola. O contágio ocorre com grade facilidade por via respiratória, por inalação de gotículas contaminadas pela orofaringe. O período de incubação varia de 2 a 3 semanas, com uma media de 18 dias e a faze de contágio situasse entre uma semana antes e uma semana após o rash cutâneo ( exantema).

A rubéola pode se apresentar sobre duas modalidades, a forma congênita ou pré-natal e a forma adquirida ou após natal. Aspeto clinico em crianças a uma linfadenopatia generalizada com predominância nas regiões serviçal posterior, suboccipital e a auricular posterior. Surge o rash, de intensidade variável começado pela testa e face, espalhando-se de cima para baixo, para o tronco e extremidades, desaparecendo em 3 dias. Em indivíduos mais velhos pode haver febre, mal estar e dores de cabeça.

As lesões fetais mais freqüentes provocadas pelos vírus da rubéola são: doenças cardíacas congênita, catarata, coriorretinite, microcefalia, retardo mental, surdez, hepato-esplenomegalia, púrpura e trombocitopênica, retardo no crescimento intrauterino, pneumonia intersticial e miocardite. Não existindo um sintoma patognomônico da rubéola, o diagnostico diferencial como outras infeções similares somente é realizado, com segurança, através de exames laboratoriais.

A rubéola congênita é a transmissão ao feto se dar principalmente por ocasiões de infeções maternas. A passagem transplacentária do vírus ocorre durante a viremia materna e estudos epidemiológicos mostram que esta transmissão é altamente provável quando a infeção se dá no primeiro trimestre de gestação, sendo de suma gravidade a ação teratogênica neste período. A incidência de má formação varia de acordo com o momento da infeção materna: 40 e 60% de risco nos primeiros 2 meses de gestação (aborto espontâneo ou defeitos congênitos múltiplos), 30 a 35% no terceiro mês (surdez ou doença coronária congênita), caindo para 10% no quarto mês. A partir do quinto mês de gravidez, o risco de leão fetal e praticamente nulo. O recém-nascido infetado vai se transformar em reservatório do vírus, propagando a doença aos seus contatos, já que sua eliminação pode se dar até 18 ou 24 meses de idade.

O quadro clinico da rubéola congênita é visto como uma doença crônica e progressiva, freqüentemente silenciosa na sua evolução sendo que os casos assintomáticos são inúmeros muito maior do que os sintomáticos, mas nem por isso causa menos prejuízo a criança.