rua-direita rua-direita publicou: O Preservativo Rompeu. E agora?
Os meios contracetivos são imensos e a escolha é a mais variada. Na hora de escolher, pode ter-se em conta o nosso organismo, mas a fase da vida em que nos encontramos pesa bastante.

Se mantemos uma relação estável e duradoura, o meio contracetivo mais utilizado entre os casai é a pílula feminina. Não que não exista a pílula masculina, mas só o tempo vai fazer com que os homens alterem a ideia tão enraizada de que as mulheres é que devem utilizar a pílula.

Também em relações deste género, os dispositivos intrauterinos. Estes aparelhos respondem de forma quase inflamatória a “corpos” estranhos no útero.

Mas se estas são apenas duas formas contracetivas e em especial para casais estáveis, existem outros meios para assegurar uma não gravidez.

Mas quando o casal ainda não é na realidade um casal? O meio contracetivo mais utilizado é o preservativo. O preservativo tem mais do que a função de evitar uma gravidez, pois a sua proteção contra doenças sexualmente transmissíveis é a melhor de todos os meios.

O preservativo é o meio mais utilizado entre os jovens, mas lamentavelmente menos utilizados entre as camadas mais velhas.

Mas se o preservativo é utilizado, principalmente como forma de evitar doenças como o HIV e a gonorreia (entre muitas outras) e não só como meio contracetivo, o que fazer se um preservativo romper?

O preservativo pode romper por vários motivos, sendo na sua maioria a utilização incorreta. A entrada de ar ou a falta de lubrificação da mulher, pode romper o tão utilizado “saquinho” de látex.

Quando um preservativo se rompe, a primeira coisa a fazer é lavar-se. Com água corrente e sabão, esta lavagem pode ajudar a que uma pequena (somente as pequenas) infeção morra ali mesmo.

Em segundo lugar e se existe o risco de haver uma gravidez indesejada (a eventualidade de não existir mais nenhum meio contracetivo como a pílula) e se é mulher, dirija-se a um posto de saúde ou até mesmo à farmácia. Explique a situação e refira que não está a tomar mais nenhum meio contracetivo. Ser-lhe-á dada a conhecida pílula do dia seguinte. Este pequeno comprimido (na verdade até são dois) deverá ser tomado até 72 horas seguintes ao “acidente”.

Se relativamente a uma gravidez indesejada o assunto pode estar resolvido, o mesmo não pode ser dito relativamente a doenças sexualmente transmissíveis.

Se não foi ao Centro de Saúde, está na hora. Peça para fazer exames e peça também para ser atendido por um especialista. Se se sentir mais à vontade com o seu médico de família, pode sempre fazê-lo.

O mais importante será nunca deixar de consultar um médico. A prevenção é o mais importante, mas se lhe acontecer um “acidente” destes, nunca deixe de consultar um médico.