
Saiba que a infecções e seu período de incubação é calculado desde o contágio até o início da erupção na pele; varia de 14 a 21 dias. Do 10º ao 17 dias a infecção ( aparte do segundo dia ocorre eliminação das partículas virais pelos elementos dos sistemas imune) varia em media 5 dias antes e 7 dias após o início exantema ( grosseirão na pele). A rubéola congênita é infecciosa por período de 12 a 18 meses; o vírus pode ser isolado em urina e secreções. Período prodomico é o período em que ocorrem sintomas clínicos e inespecíficos como febre baixa, leve coriza, diarréia, dores de cabeça, perda de apetite, fraqueza muscular e náuseas.
É muito comum inchaço de gânglios linfáticos (linfonodos) do pescoço e região da nuca que geralmente tornam-se grande e facilmente palpável. Estes sintomas precedem o aparecimento das manchas avermelhadas na pele ou rash-cutâneo- duram de um a 5 dias. Já em bebês e crianças pequenas podem não haver este período, podendo aparecer manchas na pele logo após o contágio. O período exantema da rubéola aparece primeiramente na face e tem caráter centrífugo, direcionando-se gradativamente ao restante da cabeça, pescoço, tronco, mão e pés. A duração desta progressão é variável, mas geralmente leva 24 horas, desaparecido totalmente mo final do 3º dia. Em adultos pode manifestasse com prurido (coceira). A progressão do vírus multiplica-se na faringe e nos órgãos linfáticos e depois se dissemina pelo sangue para pele. Já a disseminação linfonodos dos tecidos é de 7 a 8 dias, ou seja placenta. O período de transmissão é o ano todo, mas quando se manifesta de forma epidêmica pode ter alta prevalência no final da primavera e o inicio do verão.
Quando algum familiar for portador de rubéola a preocupação maior recairá sobre mulheres grávidas e potencialmente grávidas que eventualmente entrem em contato com o portador da infecção. Saiba o que fazer em caso de contato, pois a partir do quarto mês de gestação os riscos de infecção do bebê são menores, mas nem por isso a mamãe deve relaxar quanto à prevenção. Como forma de prevenção, a vacinação é recomendada aos 15 messes de idade é para todos os adultos que ainda não tiveram a doença. Respeite as datas de vacinação de seu filho. Mulheres que não tiveram a doença devem ser vacinadas antes de engravidar. As epidemias de rubéola geralmente ocorrem em círculos de 6 a 10 anos, no período do inverno e da primavera, atingindo principalmente crianças em idade escolar até 9 anos e adolescentes após a vacinação. O surto é gerado por meio de cadeia de transmissão. Os casos são correlacionados e 80% ocorrem pelos homens entre 20 a 39 anos. Os homens precisam entender que eles têm rubéola igualzinha às mulheres e são, hoje, os responsáveis pela circulação do vírus da rubéola congênita no Brasil.