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Escolha os alimentos certos para combater o colesterol
Numa altura em que muito se fala de colesterol e dos seus efeitos nocivos, pode ficar-se com a ideia de que tudo o que é gordura é para evitar. Isto não corresponde, todavia, à verdade. De facto, nem todas as gorduras são perniciosas para a saúde. Elas são, na realidade, indispensáveis na nossa alimentação diária, pois transportam vitaminas lipossolúveis (A, D e K), e fornecem ácidos gordos essenciais.
Não obstante, há que saber escolhê-las, preferindo as de origem vegetal em detrimento das animais, que contribuem para elevar, sobretudo, o “mau” colesterol. Dentro das vegetais, o azeite deve assumir, sempre que possível, a primazia, relativamente aos óleos e margarinas vegetais. Ainda assim, quando cozinhar, tenha o cuidado de não submeter a gordura, qualquer que seja o seu tipo, a altas temperaturas. Dê preferência a cozidos no vapor, assados, grelhados ou estufados, declinando os fritos. Ao temperar, recorde-se que já consumimos a gordura presente nas carnes, nos queijos, nos aperitivos, nos bolos, no chocolate, etcétera.
Quando for às compras, lembre-se de antepor o peixe, fresco ou congelado, à carne. É uma excelente fonte de fósforo, iodo e selénio e contém uma gordura mais sã.
No talho, eleja as carnes brancas (peru, frango, coelho) e, dentro destas, as partes mais magras. Evite os produtos de charcutaria e as vísceras, autênticos concentrados de gordura saturada e de colesterol, e, normalmente, de sal.
No que respeita aos ovos, e para quem não tenha restrições ou contraindicações médicas, o máximo aconselhável é de três por semana, incluindo os “disfarçados” em pudins e outros doces, em soufflés e demais formas subtis de consumo.
O marisco encerra um alto teor de colesterol, razão, para além do preço quase proibitivo, que faz dele um petisco de APENAS algumas ocasiões.
No oposto, encontram-se as frutas e os legumes, excelentes fontes de fibras, vitaminas e minerais, e pobres em calorias e gorduras, que revelam propriedades antioxidantes capazes de neutralizar algumas substâncias prejudiciais ao organismo. Devem, portanto, figurar, e em abundância, no cardápio diário de cada indivíduo.
Os laticínios (leite, queijo, iogurtes) são ricos em cálcio, vitaminas e proteínas. Não obstante, é recomendável optar pelas variedades pouco gordas e dispensar a manteiga e as natas, repletas de gordura saturada e de colesterol. Preste sempre muita atenção aos rótulos do que adquire; isto ajuda a identificar os ingredientes mais perigosos e as suas percentagens.
Faça várias refeições por dia, a fim de reduzir o apetite e banir as “almoçaradas” e as “jantaradas”. Beba, no mínimo, 1,5 L de água por dia, com ou sem sede. A água é fundamental para o nosso equilíbrio. Deixe de fumar. Existem evidências que associam o tabagismo ao aumento dos índices do colesterol LDL e ao desenvolvimento de aterosclerose. Pratique exercício físico: queima gorduras em excesso e mantém-se saudável. Ande a pé e prefira as escadas ao elevador. Não passe muito tempo sentado (a).
O segredo é eliminar os excessos, através da combinação de uma alimentação salutar e equilibrada com atividade física regular.
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