
Cada pessoa reage de maneira diferente ao stress, havendo situações que para uns são angustiantes e para outros, pelo contrário, perfeitamente suportáveis. O grau de suportabilidade do stress é pessoal e pode variar ao longo da vida. Existem agentes físicos stressantes, como os horários nocturnos, más posturas, esforços físicos violentos, ruído, temperaturas extremas e vibrações, e também factores psíquicos e emocionais: exames, competição com colegas, desafios, injustiças, divórcio, mudanças e obras em casa, discussões, entre muitos outros.
O stress é um dos piores inimigos da mulher. O cansaço acumulado irrita, altera a fisionomia, interfere na beleza do corpo, das unhas, do cabelo… Portanto, afigura-se muito útil lutar contra ele, começando por mudar alguns hábitos.
Por exemplo, começar a dormir bem (pelo menos oito horas por noite) e, se possível, fazer uma sesta de 20 minutos. Alimentar-se com inteligência, comendo devagar e de forma variada. Não se deve saltar refeições por falta de tempo nem abusar dos doces, que provocam uma sensação agradável mas pouco duradoura. Uma vez que o stress produz energia de sobra, estimulantes como café, chá, chocolate, álcool e tabaco ficam de parte.
É fundamental aprender a relaxar, controlando a respiração (inspirar pelo nariz e expirar pela boca) e concentrando-se em imagens aprazíveis: paisagens bonitas, recordações alegres da infância, …
Outro dos segredos é procurar o lado positivo da vida, numa busca incessante do optimismo. O riso é o melhor aliado para vencer a tensão. Aceitar os próprios erros e rir-se de si mesma é um remédio infalível.
Uma hora de exercício por dia ajuda a libertar a adrenalina e limpa a mente: andar de bicicleta, fazer natação, corrida, artes marciais em boa companhia, ou optar por danças de salão, caminhadas, golfe, yoga ou tai-chi.
Guardar os sentimentos serve apenas para explodir mais tarde. Ter a capacidade de transmitir as emoções reduz substancialmente o sofrimento.
Dedicar tempo aos hobbies, concentrando a energia numa actividade que produza prazer pode reduzir o stress.
Saber quais as fontes indutoras do stress é essencial para compreender a sua origem e organizar o dia. Há que escrever num papel os objectivos para a jornada e o modo de os alcançar.
Aceitar as próprias limitações, aprendendo a dizer «não» quando a superação é evidente significa optar pela qualidade de vida em detrimento da quantidade de trabalho. Não é sensato criar mais obrigações do que as necessárias!
Por fim, é preciso equilibrar o imenso desgaste físico que o stress gera com uma dieta rica em vitaminas e minerais: potássio (presente nas frutas e verduras), vitamina B5 (levedura da cerveja, legumes e produtos de origem animal – carne, peixe, fiado, lácteos e ovos), vitamina B6 (cereais integrais, fígado, nozes e vegetais frescos), vitamina C (citrinos e vegetais de cor), zinco (carne, marisco, legumes, cereais integrais e frutos secos) e magnésio (vegetais verdes, chocolate, frutos secos e cereais integrais).
Há ainda infusões relaxantes, como flor de tília, de laranjeira, limoeiro ou cidreira. A aromaterapia, com essências sedativas no banho, como a lavanda, laranja, melissa e salva produz o mesmo efeito.