rua-direita rua-direita publicou: Alivie a dor através da Carboxiterapia
A carboxiterapia é uma técnica bastante recente, não cirúrgica, em que o médico, ou alguém sob a sua orientação, infiltra no tecido subcutâneo do(a) paciente (por baixo da pele), em locais previamente definidos, dióxido de carbono (CO2), com agulhas extremamente finas. Este gás, inodoro, espalha-se com facilidade aos tecidos contíguos, e não provoca alergias nem complicações.

A carboxiterapia pode ser aplicada para o alívio de diversas dores, nomeadamente: do foro reumático (artroses, artrites, …), tendinites, bursites, inflamações do cotovelo, doença do túnel do carpo, entre várias outras. Em acréscimo, melhora, analogamente, a circulação sanguínea em caso de varizes, com natural redução da dor. A carboxiterapia proporciona ainda a melhoria de feridas que não cicatrizam (como por exemplo úlceras crónicas decorrentes de varizes ou da diabetes).

Quando o gás carbónico é introduzido sob a pele faz com que aumente a oxigenação dos tecidos, mitigando assim o processo inflamatório, o que se traduz numa atenuação da dor. Para além do mais, o CO2 não é tóxico, não tem efeitos transversais e é rapidamente banido pelo organismo. Aliás, o dióxido de carbono é produzido naturalmente pelas células, de forma permanente, durante a vida, resultando do metabolismo. É transportado pelo sangue e eliminado pelo processo de expiração, quando respiramos. O anidro carbónico é ainda utilizado em determinados tipos de intervenções cirúrgicas e como meio de contraste em exames radiológicos, pelo que a sua segurança parece atestada. Todos nós produzimos cerca de 200 ml de CO2 por minuto, quantidade passível de atingir valores até dez vezes superiores no decurso de esforços físicos. Por norma, nesta terapêutica administram-se menos de 80 ml por minuto, o que se insere perfeitamente na concentração fisiológica. Mesmo quando usado em doses elevadas, o gás carbónico não origina consequências sistémicas, como variações na tensão arterial ou na pressão parcial de oxigénio (PO2).

Daqui conclui-se que, sendo corretamente utilizada, a carboxiterapia não oferece riscos nem efeitos indesejáveis. Isto não dispensa a obrigatoriedade de ser realizada por médicos capacitados. A pessoa pode, inclusive, retomar a sua vida normal depois de cada sessão de carboxiterapia. Os possíveis incómodos dizem respeito a uma dor branda e pequenos hematomas ocasionados pela punção. Caso se verifique um pequeno enfisema subcutâneo, este deverá desaparecer na meia hora subsequente.

O tratamento por carboxiterapia não é doloroso, podendo causar apenas um desconforto subtil motivado pela distensão dos tecidos moles (devido à acumulação de gás no local da aplicação), que desaparece logo que o fluxo de gás é suspenso.

Para além das dores, a carboxiterapia é também empregue no combate à celulite. Os tratamentos são rápidos, bem tolerados e com resultados satisfatórios na maioria das pessoas que a eles se submetem.

A carboxiterapia possibilita a sanação de processos inflamatórios mediante a melhoria da circulação e do metabolismo dos tecidos das áreas tratadas. Deste modo, os músculos, as articulações e a pele regeneram-se com mais facilidade. A carboxiterapia já é praticada em todo o mundo, inclusive no tratamento de úlceras cutâneas e outros padecimentos coligados.