rua-direita rua-direita publicou: A leucemia em Criança
A leucemia em um adulto é triste e em uma criança corta o nosso coração, pois a leucemia é um termo que se refere a um grupo de doenças muito complexa e diferentes entre si, e que afeta os globos brancos. A leucemia é a doença maligna que é mais comum na infância, correspondendo aproximadamente a 30% dos casos de câncer em criança.

As leucemias são classificadas como agudas e crônicas, tomando-se como base o nível de maturação da população neoplásica. As agudas se caracterizam por um grave defeito de maturação, induzindo a um acúmulo de células imaturas que é os blastos; que há falha na produção dos glóbulos brancos diferenciados. As leucemias crônicas, é ao contrário, são definidas por hiperplasia de elementos maduros, que tendem a constituir distúrbios relativamente e indolentes nos seus estádios iniciais, porém, tardiamente pode transformar em uma leucemia agudas. 85% das leucemias em crianças são da uma forma linfoide aguda, e 10% mieloide aguda, e 5% Mieloide Crônica. As leucemias linfoides crônicas não se manifestam na faixa pediátrica. Incidem na população em uma freqüência de 125.000 indivíduos do grupo com faixa etária de 0 a 14 anos. O risco de uma criança desenvolver leucemia nos primeiros dez anos é de 12.880. A faixa etária de maior freqüência está entre 2 e 5 anos, sendo raras crianças apresentarem leucemias linfoides abaixo dos 2 anos e acima dos 10 anos.

Discute a sua etiologia, embora sejam enfatizados como possíveis causas e efeitos da irradiação, exposição a drogas quimioterápicas, fatores genéticos, fatores imunológicos e exposições a algumas viroses. Para melhor entende esta, doenças, são importante compreendamos a composição do sangue e da medula óssea. O sangue é composto por plasma e células suspensas no plasma. O plasma é formado por água na qual se dissolvem vários elementos químicos: como a proteínas ex: albumina, hormônios outro exemplo hormônio da tireoide, os minerais ex: ferro, vitaminas ex: ácido fólico e anticorpos, inclusive aqueles que desenvolvemos a partir da vacinação como, por exemplo, anticorpos ao vírus da poliomielite. As células presentes no sangue incluem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e as plaquetas. Os glóbulos vermelhos estão repletos de hemoglobina, a proteína que capta oxigênio nos pulmões e os leva para os tecidos. As plaquetas são células pequenas que ajudam a conter o sangramento, acoplando-se à superfície dos vasos, quando lesados, faz com que se juntem, fechando o local do sangramento.

Os glóbulos brancos são também denominados fagócitos, ou seja, células “comedoras”, por “ingerirem” bactérias ou fungos e que ajudar a destruí-los, auxiliando na cura da infeção. Os eosinófilos e os basófilos são subtipos de glóbulos brancos que participam da resposta a processos alérgicos. Linfócitos: são tipos de glóbulos brancos presentes, em sua maioria nos gânglios linfáticos e em menor número no sangue periférico, que têm como principal função manter a imunidade. Existem três tipos de linfócitos: Linfócito B, Linfócito T e células Natural Killer. Todos estes tipos de células ajudam a combater infeções de todo o corpo. Eles se acumulam em certas áreas, como pescoço, axilas, peito, abdome e virilha.

Vasos linfáticos são vasos que conectam os gânglios. Eles contêm linfa, uma espécie de fluido que transporta os linfócitos, e funcionam como “vias expressas” para o trânsito dos linfócitos. A medula óssea é um tecido esponjoso, que ocupa a cavidade central do osso e onde ocorre o desenvolvimento de células sangüíneas que circulam no sangue. O processo é da formação das células sangüíneas, que é chamado de hematopoese. Um pequeno grupo de células, denominadas as células-tronco hematopoéticas, e que é responsável por produzir todas as células sangüíneas no interior da medula óssea. As células-tronco hematopoéticas, se desenvolvem em células sangüíneas específicas por um meio de um processo de diferenciação. Gânglios linfáticos: são nódulos ou órgãos do tamanho de um grão de feijão, encontrados em crianças e adolescentes saudáveis, existem células-tronco hematopoéticas suficientes para que haja uma produção contínua das células sangüíneas.

Quando as células estão completamente maduras com a capacidade de funcionamento, elas deixam a medula óssea e migram para o sangue, onde realizam suas funções. Os subtipos de Leucemia Linfoide aguda é a leucemia linfoide aguda, que pode se desenvolver a partir de linfócitos primitivos que estejam em vários estágios de desenvolvimento, sendo os principais subtipos descobertos por exames realizados nos linfoblastos leucêmicos, tais como: Imunofenótipos, imunofenotipagem Fenótipos que são as características físicas das células. Os subtipos principais são T e B, assim chamados porque suas células apresentam características semelhantes a dos linfócitos T ou B normais.

Uma vez que essas características são determinadas, o termo utilizado pode ser leucemia linfoblástica aguda tipo T ou leucemia linfoblástica aguda tipo B. A anormalidades Cromossômicas que é cito genética que é alteração nos cromossomos das células blásticas podem ser avaliados por exame como denominado cito genética. Uma alteração específica nos cromossomos, também auxilia na classificação da doença e no planejamento do tratamento. Dentre outras características importantes na orientação terapêutica está na idade do paciente, e o nível da contagem de glóbulos brancos do sangue e o envolvimento do sistema nervoso central.