
Numa conversa animada, o assunto até pode ser motivo para umas quantas brincadeiras e risinhos, mas a realidade é que no meio de um grupo de amigos que falem sobre ejaculação precoce de forma divertida, como se uma brincadeira se tratasse, poderá haver um amigo que fica mais constrangido com a conversa. Mais do que se possa imaginar, a ejaculação precoce acontece.
Se se falar de o inicio de uma vida sexual, por exemplo num adolescente, existem explicações perfeitamente normais para tal acontecer. A ansiedade, o pouco à vontade com a parceira ou o nervosismo. O mesmo pode acontecer numa fase mais adulta, numa primeira relação com uma nova parceira. A ejaculação precoce acontece também com bastante frequência, após um longo período de abstinência. Enfim, falamos de situações associadas ao nervosismo e ansiedade de um modo geral. Mesmo que a descontração seja algo que conscientemente deve ser obrigatória, na prática a coisa nem sempre funciona assim.
Mas e se a ejaculação precoce acontece numa fase adulta, em que a prática e vida sexual são constantes? Aí pode então haver um problema de saúde um bocadinho mais preocupante.
A sexualidade é importante em todos os seres humanos, mas se existe alguma, por mais ínfima, disfunção sexual num homem, o problema cresce rapidamente. A cada tentativa a ansiedade aumenta e o simples facto de imaginar que poderá falhar sexualmente, coloca imediatamente, no pensar de cada um dos homens que por aí andam, a sua competência enquanto ser viril em causa.
Cientificamente comprova-se que muito raramente existe um único (sozinho) fator que resulte na existência de ejaculação precoce como doença física. O que mais se aproxima poderá ser a esclerose múltipla ou a prostatite aguda. Estas doenças podem de certa forma ajudar ao problema de ejaculação precoce. Toda a parte psicológica do ser humano comanda muitas das coisas que acontecem no nosso corpo. A ejaculação precoce é uma delas.
E tem cura? Naturalmente. Com esforço e dedicação dos dois (a sua parceira é imprescindível para ajudar). Consulte um urologista e fale-lhe no assunto. Depois de alguns exames médicos, e se se confirmar que não existe nenhum problema de saúde física, poderá começar a fazer alguns exercícios na altura de começar um ato sexual.
Desligar o pensamento da sua parceira logo no inicio do ato sexual, poderá ser uma delas, mas não desvie muito a sua atenção, pois o melhor terá de estar para vir. Descontraia e tenha a certeza de que não é o único e isto é uma coisa passageira.