rua-direita rua-direita publicou: O significado dos sonhos
Quem não gosta de sonhar. Nos sonhos, tudo é possível. Transformamo-nos em algo que na vida real é muito difícil ou até mesmo quase impossível. Nos sonhos, conseguimos obter coisas do outro mundo, afinal, falamos do mundo dos sonhos.

Muitos há, que dizem lembrar-se do que sonham, e quantos de nós já não pensou no significado de um qualquer sonho que sonhámos? Talvez por desejarmos com muita intensidade alguma coisa ou acontecimento, achamos bom presságio, mas quando receamos determinados momentos da vida, julgamos os sonhos como mau agoiro e tudo isto na eventualidade de sermos muito supersticiosos.

No tempo das nossas avós dizia-se que sonhar com dentes era sinónimo de morte de parentes, e muitos outros sonhos tinham sempre um dita popular associado.

Através de “A Interpretação dos Sonhos” de S. Freud, concluímos que sonhamos naquilo em que acreditamos, e acreditamos naquilo que sonhamos. Resumindo, os sonhos são somente nossos, e as suas supostas concretizações (ou não), só a nós dizem respeito, porque na realidade, só a nós fazem sentido.

Os sonhos só fazem sentido para quem os sonhou!

No entanto, o fenómeno do sonho, mantêm-se envolto em mistério até aos dias de hoje, e apesar de muito já se ter estudado em relação ao tema dos sonhos, pouco foi descoberto desde essa altura.

Existem várias teorias, e o conceito de sonhos budista pode ser relatado por um pequeno conto tradicional. Conta esta história que um menino brincava com os seus amigos num campo de papoilas. Cansado, decidiu dormir uma sesta. Sonhou que nascia num lugar bonito, como uma menina. Crescia, tinha filho e vivia até ser muito velhinha. No fim, morria, mas acabava por renascer num menino que brincava com os seus amigos num campo de papoilas.

Também os Gregos se manifestavam em relação aos sonhos, dizendo que estes eram manifestações dos Deuses. No entanto, Heráclito (filosofo Grego – 3 A.C.), ao contrário de muitos outros Gregos, sugeria que os sonhos são individuais, e não causas de acontecimentos externos ao indivíduo que sonha.

Os romanos, escreveram o 1º livro sobre a interpretação dos sonhos. Dizia-se que as imagens sonhadas, são a reflexão do que somos enquanto pessoas.

Para os Cristãos, os sonhos são eventos sobrenaturais ou proféticos. Veja-se o aviso do anjo a Maria sobre a sua gravidez, enquanto esta dormia.

Também Maomé se manifestou interpretando os sonhos dos seus discípulos e diz-se que recebeu grande parte do Alcorão de um delírio nocturno.

Na realidade, os sonhos são fenómenos criados pela mente, em suma, são actividades mentais.

Todos nós sonhamos, e apesar de muitos de nós não se lembrar do que sonhou, acontece que todos passamos pela fase do sono que nos faz sonhar. Que alguns sonhos nos causam confusão, é a verdade, ou não tivesse dito Aristótoles que “para se entender os sonhos, é preciso compreender metáforas.