As minhocas podem ser criadas para participarem da dieta alimentar de rãs, ou como grandes geradoras de um especial adubo orgânico, “húmus”, proveniente dos substratos (esterco) por elas decompostos.
Várias espécies atendem diretamente a esses propósitos.
Os objetivos serão positivamente alcançados desde que os criadores não se descuidem de certos preceitos técnicos fundamentais.
As minhocas sofrem de fotofobia, ou seja, têm aversão à luz ultravioleta, que lhes é fatal. A umidade é sumamente importante para a sua sobrevivência.
Algumas espécies empurram seus resíduos fecais para a superfície exterior (pequenos amontoados de características lisas, brilhantes e úmidas, facilmente detetáveis e de coloração terrosa).
Estes excretas representam valioso alimento metabolizado para os girinos de rã, levando-os a um crescimento rápido, precoce, saudável, superior ao conseguido com qualquer ração balanceada conhecida.
Sua intensa movimentação é caracterizada pela contínua escavação de galerias – preponderamente verticais na parte de cima quando, pela considerável força muscular, empurram as partículas do solo abrindo caminhos.
É preciso que os criatórios, os meio ambientes e os processos de aproveitamento e comercialização sejam introduzidos, operados e manipulados cientificamente, sob regras rígidas e higiênicas, extraindo-lhes o máximo de proveito final objetivando satisfazer a fome gritante do mundo moderno.
O habitat natural ideal para as minhoca é, em geral, aquele representado pelos solos úmidos, porosos, com suficientes reservas de nutrientes formados pela decomposição de vegetais ou de outros materiais.
Solos encharcados não são ideais para a criação de minhocas, devido a falta de oxigênio e a saturação de dióxido de carbono.
Os criatórios de minhocas das espécies “puladeiras”: Pheretina ou Lumbricus, poderão ser construídos sob os mais diversos formatos, entretanto o principal é levar-se em conta os pontos abordados para o sucesso do empreendimento.
A largura dos canteiros deve estar próxima a 1,2m, o que facilita averiguações e manejos para os tratadores posicionados em qualquer um dos lados.
No caso de valas no solo, deve-se circundá-las com canaletas para captação das águas das chuvas. A profundidade das valas deve ser em média de 80cm.
A distribuição dos componentes nas valas são feitos da seguinte forma:
uma camada de palha, capim ou grama com aproximadamente 10cm de espessura junto ao fundo da vala, seguir com uma camada de 10cm de esterco, de preferência fresco para acelerar o processo de fermentação, continuar com uma camada de 10cm de vegetais triturados, segue-se uma camada de 5cm húmus ou terra, repete-se todo o processo, partindo da primeira camada de folhas verdes ou capins.
Rega-se nas horas frescas do dia periodicamente com uma mistura de 80% de água, 10% de esterco e 10% de leite.
Os produtos mais comercializados e valorizados são minhocas para o povoamento de novos criatórios, húmus para utilização em jardins, hortas, etc., tornando a criação um negócio altamente rentável, desde que seja feito com cuidados e utilizando ferramentas adequadas para cada situação e condição econômica do criador.
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rua-direita, e atualmente tem comentários.
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