rua-direita rua-direita publicou: Como ser madrastas dos dias de hoje
O nome madrasta é algo com uma carga emocional muito grande. A carga é de tal forma, que nas gerações mais antigas, muitas eram as madrastas que queriam ser tratadas por tias, para que o cariz fosse atenuado.

A nossa educação, toda ela tão influenciada nos desenhos animados da Walt Disney, ensinou-nos que as madrastas eram más, traidoras, insuportáveis e até assassinas. Lembremo-nos então. A Cinderela foi feita sopeira e criada pela madrasta, a Branca de Neve foi mandada matar, também pela madrasta e até a Gata Borralheira não escapou. Habituámo-nos a catalogar este “familiar” que em qualquer altura pode fazer parte da nossa vida.

Mas afinal como é ser madrasta nos dias de hoje? Se está prestes a ser uma delas, saiba o que deve fazer para ter uma excelente relação com o seu enteado e principalmente, o que nunca, de forma alguma deve fazer.

Antes de mais deve pensar como uma criança. Imagine-se quando era criança e coloque-se numa situação como a que o filho da sua cara-metade vai estar quando a conhecer. A criança poderá sentir-se confusa e vai com toda a certeza ter os mesmos receios que você terá.

Em segundo lugar, pense no que as crianças têm para oferecer aos adultos. Eles têm muito para nos ensinar, pelo que o primeiro conselho que se pode dar numa destas situações é: Aproveite. As crianças ensinam-nos muito mais do que nós a elas.

Faça perguntas e interesse-se pelo que ele faz. Ele sentirá que você tem interesse e que quer fazer amizade com ele. Como já sabe informações sobre ele, meta conversa. Vai ver que vai acontecer o mesmo com a outra parte.

Vão passear os três e faça-se sempre acompanhar pela sua cara-metade. Será um apoio para os dois e um excelente elo de ligação.

Com o passar do tempo, vai ver que conseguem fazer amizade. Poderão tornar-se numa família saudável e isso é o mais equilibrado.

Nunca em caso algum deverá ser a mãe da criança. Você é a namorada do pai, não é a progenitora. Ninguém diz que uma chamada de atenção não deva ser feita se o seu bom senso assim o achar, mas quem educa são os pais. A sua posição é apoiar os pais.

A figura de madrasta já não é o que era. Com a constituição da segunda família, as crianças vêm-se a braços com muitas coisas que causam uma certa confusão, pelo que enquanto adulto, a sua função é facilitar a harmonia e nunca causar mais confusão.

Duas casas para uma criança pode não significar dois mundos. Deve acima de tudo ser um mundo unido e harmonioso. Adopte uma postura amiga e conquiste o pequeno ser mais importante da sua cara-metade. Afinal, ele é só uma criança.