
D. João II teve um filho bastardo, que ganhou algum realce com a morte do filho legítimo, D. Afonso. Este sofreu um acidente em Santarém e faleceu a 11 de julho de 1491. Sem filho legítimo, a opção para D. João II era legitimar D. Jorge, filho de D. Ana de Mendonça, filha de Nuno Furtado de Mendonça e de D. Leonor Silva, ama de D. Joana, a Excelente Senhora. D. Leonor, pela dor de perder um filho, e também porque lhe convinha o seu irmão D. Manuel no trono, não permitiu D. Jorge ascender a sucessor de D. João II.
D. Manuel, o sucessor de D. João II e irmão de D. Leonor, não teve amantes que se saiba. O seu filho, D. João III, teve um filho, D. Duarte, de uma relação com Isabel Moniz, pertencente ao séquito de D. Leonor, a terceira mulher de D. Manuel.
De D. Sebastião não podemos chamar amantes às poucas relações que lhe são associadas. Diz-se que D. Sebastião não tinha grande aptidão para os amores femininos, contudo alguns autores atribuem-lhe amores com D. Juliana de Lencastre e D. Joana de Castro.
D. Filipe I de Portugal teve uma amante em Portugal que mais tarde foi esquecida por este. Na corte espanhol arriscou-se em amores com Eufrásia de Guzmán e Madalena Girón. O seu filho, D. Filipe II de Portugal, foi completamente fiel à sua esposa. Quando ela morreu, sofreu um enorme desgosto. De D. Filipe III de Portugal pouco se sabe das suas amantes e filhos bastardos. Legitimou um dos seus filhos bastardos, João José de Áustria, filho de Maria Inês Calderón.
D. João IV, o fundador da Dinastia de Bragança, era conhecido por ser um homem de muitos amores. Conhece-se Leonor Silveira, casado com André Mendes Lobo. Os filhos do casamento são muitas vezes associados a D. João IV. Conhecida mesmo é D. Maria, filha bastarda do monarca, nascida já depois do seu casamento com D. Luísa de Gusmão. Nasceu provavelmente em 30 de abril de 1644, filha de uma criada de varrer o paço. Quando entrou para o Convento de Chelas, recebeu o nome de Maria de São João Batista.