
Com a crise mundial que vivemos, os tempos são de dificuldade e os Euros são contados até ao último cêntimo. Entre pagar o empréstimo da casa ao banco, a gasolina para o carro, as contas de água, electricidade e gás, o infantário ou escolas das crianças e outras despesas certas, pouco é o que sobra para alimentação da família.
Por norma, sou um pessoa bastante contida nos gastos e poucas são as vezes que “perco a cabeça” comprando algo cujo valor está francamente acima das minhas posses. Por exemplo, tenho algumas regras de ouro que sigo à risca quando vou fazer compras, especialmente quando faço as compras para a casa.
Antes de mais, escolho sempre uma grande superfície para fazer estas compras, não só por ter preços mais em conta, mas também porque têm uma grande oferta e um grande leque de produtos de diferentes naturezas.
Procuro fazer compras para todo o mês, evitando várias deslocações ao mesmo local. Assim, são menos as possibilidades de “cair em tentação”, pois, como todos os comerciantes, também nas grandes superfícies se vende “gato por lebre” e há que estar sempre atento às falsas promoções. Lembre-se:
- faça uma lista de compras e evite gastos extras;
- procure não fazer compras quando está com fome; é vulgar comprar doces ou guloseimas desnecessárias nestes casos;
- procure memorizar os locais dos diferentes produtos, evitando deambular pelos corredores tomando contacto com outros produtos que não fazem parte da sua lista inicial;
- tente ignorar as “ilhas” colocadas estrategicamente nos corredores centrais;
- compare preços - entre marcas semelhantes de um determinado produto, pode haver diferenças significativas nos preços, sem que isso se manifeste na qualidade dos mesmos;
- não se deixe enganar pelo volume das compras. Um dos truques para nos fazer comprar mais, é disponibilizar carrinhos de compras de grandes dimensões, dando a ilusão de que estão sempre vazios!
- nos locais em que cobram os sacos, levo os meus próprios sacos. Pode optar por sacos de pano ou de plástico mais resistente, que podem ser utilizados várias vezes;
- uma vez na caixa, na fila para pagar, não caía na tentação de colocar mais coisas no tapete. É normal ver estes locais preenchidos por pastilhas, revistas ou pequenos objectos de higiene, levando a pessoa a adquiri-los, mesmo que não necessite deles.