
Não são novidade para ninguém o enorme desenvolvimento e a imparável expansão da Informática. E se, nos princípios, quatro profissões básicas (analista, programador, operador e digitador), davam resposta às necessidades, hoje em dia as profissões ligadas a este âmbito grassam como cogumelos, acompanhando o exponencial aumento de programas e equipamentos.
Nesta perspetiva, temos: o digitador (indivíduo treinado na digitação de dados, “especializado” em rapidez); o operador de microcomputador, de computador ou de terminal (que opera determinados equipamentos); o programador (capacitado para deslindar linguagens de informação); o analista de sistemas (habilitado nos domínios de análise e de programação de computadores); o técnico (desejavelmente, com formação em eletrónica, para montar e reparar computadores a nível do hardware); o engenheiro de software (que conhece amplamente os códigos da máquina e cria softwares aplicativos genéricos e de controlo); o especialista em sistemas de informação (capaz de adquirir, organizar, conceber e gerir serviços, sistemas e recursos tecnológicos de informação, para posterior utilização em processos organizacionais); o web designer (responsável pelas home pages para a Internet); o web master (que trata da manutenção de sites na Internet); o produtor executivo para a Web (conhecido como “arquiteto de soluções”); o arquiteto de interface para Internet móvel (que tem um profundo conhecimento do hardware desses equipamentos, bem como das respetivas linguagens de programação e das constantes inovações); o consultor (que funciona como assessor na área da Informática); e muitos outros.
Paralelamente, e de forma mais indireta, há também quem se ocupe a desenvolver sites e a torná-los competitivos no mercado (socorrendo-se do conhecimento técnico, da criatividade, do conhecimento profundo do negócio ou da vontade do cliente), executivos de e-business (que, sendo entendidos em marketing e planeamento estratégico, usam a Internet como elemento diferenciador de negócio), especialistas na segurança dos sites (que têm de estar inteirados de diversas tecnologias, protocolos e programas), administradores de bancos de dados para a Web (comércio eletrónico, portais e sites de busca), pessoas que prestam serviços em redes corporativas, programadores de TV interativa, executivos de comércio eletrónico (com bom perfil comercial, domínio das tecnologias de Internet, logística, métodos de relacionamento com clientes, entre muitos outros), experts que conseguem recuperar tudo o que o ataque de um vírus fez desaparecer e até “caça-piratas” (cuja função consiste em encontrar embustes fraudulentos e sites pirata)! Ou o mundo é cíclico, ou os piratas são personagens transversais…
Na era digital, a fotografia corre o risco de perder a força documental, a verdade. Assim sendo, a credibilidade do fotógrafo digital não pode ser virtual e constituirá, a verifica-se, o suporte físico que comprovará o seu olhar.