
A compra de uma casa é sem dúvida a maior aplicação financeira que se faz na vida. Deste modo convêm ter cuidado ao analisar a fase de vida em que se encontra, assim como carreira, relações familiares e estabilidade. Se não houver condições seguras o melhor é deixar para uma fase melhor. As despesas são inúmeras, contando com juros, sisa, imposto de selo, escritura, emolumentos da Conservatória e despesas do crédito á habitação.
Como os encargos são muitos o melhor é analisar as possibilidades fazendo uma simulação financeira junto de vários bancos e
seguradoras.
Assim em primeiro lugar deve saber se a prestação que vai pagar não ultrapassa trinta e cinco por cento do rendimento líquido mensal. Caso contrário será melhor optar por uma casa mais barata. Depois de analisar os preços das casas em várias imobiliárias tem que saber o montante a pagar, a entrada inicial que pode dispor, a taxa de juro de referência (sendo a mais usada a Euribor a seis meses) e o spread.
A simulação deve ser analisada em vinte e cinco anos pois se for de trinta anos paga o valor da casa em duplicado. Nesse caso é melhor escolher um valor mais baixo.
Atendendo a todos estes factores opte ainda por uma casa com boas infra estruturas, com escola perto, supermercado e facilidade de transporte de modo que as despesas sejam reduzidas ao máximo.
Apesar das facilidades do crédito á habitação a
compra de casa exige condições económicas para pagar a prestação mensal, de modo que se houver um problema, doença, desemprego evite de ter ainda mais despesas com a venda.
Mesmo com a descida das taxas de juro o melhor é fazer bem as contas pois a possibilidades de subida das taxas é grande tal como a estagnação dos salários. Este facto afecta o poder de compra de qualquer família que deste modo tem que reduzir as suas despesas.
Depois de devidamente analisados estes valores é que deve partir para a compra de casa onde possa permanecer vários anos. A troca de casa também aumenta muitas despesas afectando o orçamento familiar. Deve deste modo evitar-se ao máximo a troca de casa a não ser por motivos muito especiais ou aumento dos rendimentos.
Actualmente um dos grandes problemas das famílias é a diminuição do poder de compra agravado pela crise económica e financeira da Europa. Por este motivo é melhor escolher o banco que faça a melhor taxa de juro e o spread mais baixo. O cuidado em fazer uma simulação em vários bancos deve ser redobrado.