
As pilhas e as baterias representam como que mini-armazéns de energia. São dispositivos que transformam energia química em eléctrica.
Embora detentoras de utilidade indiscutível e até de indispensabilidade, as pilhas e as baterias contêm elementos tóxicos na sua composição, perigosos para a
saúde e para o meio ambiente, acabando por integrar os resíduos sólidos do lixo urbano.
Para além do cuidado de as reciclar, se não forem recarregáveis e estiverem gastas, há que ter precauções no caso de se verificarem derramamentos, tais como lavar as mãos com água corrente e abundante e procurar o médico se ocorrer irritação.
Para além disto, é importante seguir as instruções dos fabricantes dos aparelhos, não remover, sob nenhum pretexto, o invólucro das pilhas e jamais misturar pilhas velhas com novas, ou pilhas de sistemas electroquímicos diferentes. Não se trata de “pilhofobia”, mas de mera prudência básica.
Irritação é o que acontece a algumas pessoas durante certas conversas de
telemóvel, pelo que decidem descarregar na bateria (até parece irónico) as culpas da interrupção de tão amena cavaqueira. «Está-se a ir abaixo», dizem.
E está, mas não é a bateria, é a paciência. Se houvesse carregadores de paciência como há de baterias talvez se resolvesse o problema. Mesmo assim, era capaz de ser um sector em permanente ruptura de stocks.
O universo infantil é aquele em que melhor se consegue compreender o funcionamento das pilhas e baterias recarregáveis (que por sinal são preferíveis no sentido da redução do impacto ambiental). É uma energia que cansa só de olhar e cuja fonte não se esgota. Seria caso para perguntar: «Onde é que se tira a pilha?» …