rua-direita rua-direita publicou: Ter uma loja
Ter uma loja faz parte dos sonhos de muito boa gente. Poder montá-la e ganhar o suficiente para a manter já compõe uma realidade que depende bastante da queda para o negócio e da capacidade pessoal e profissional dos candidatos.

Às vezes, não nos damos conta do que significa ter a porta de um estabelecimento aberta até que ela se feche. Definitivamente, e não apenas porque cumpre o horário de abertura, “fechadura” e “aviamento”.

As lojas são espaços onde se desenvolve uma relação entre quem está do lado de dentro e de fora do balcão. Não raras vezes, estabelece-se um vínculo de amizade ou, pelo menos, de simpatia recíproca.

É claro que, para isto, é preciso que quem entra não esteja encapuçado, a apontar uma arma com uma mão e com a outra a caixa registadora. Neste caso, a relação seria mais de medo, a tender para o pânico, num cenário de violência “lojística”.

Embora qualquer tipo de loja possa estar na mira dos larápios, há recheios mais atraentes e convidativos. Por exemplo, assaltar joalharias é algo que está, indubitavelmente, na moda.

Os proprietários sempre se enervam um bocado e tomam providências no sentido da reparação dos estragos, mas quanto ao prejuízo não têm de se preocupar: basta accionar o seu seguro contra todos os riscos que as Seguradoras, comungantes da honestidade dos Bancos, num instante tratam do problema.

Isto, evidentemente, se a designação “todos os riscos” englobar aquele (s) que se pretende (m) cobrir, o que, no panorama geral, não é comum.

A propósito de raridades, também não é fácil encontrar um edifício a que um sonhador exigente possa chamar de “a minha loja”, mas hoje em dia a tecnologia pode ajudar. Que tal um GPS ao serviço do comércio?