rua-direita rua-direita publicou: Quando existe fofoca na empresa
Todos gostamos de uma boa fofoca. Mente quem diz que não gosta e que não quer saber da vida alheia. Uma coisa é fazer intriga, e aí sim, acredito que muitos não gostem e não compactuem, mas fofoca que é fofoca, é coisa de que toda a gente gosta.

Quem tem por habito dizer que não gosta de fofoca, costuma dizê-lo depois de a ouvir e se prestarmos atenção aos gestos, um curioso estica o pescoço para ouvir a fofoca e depois disfarça. Curiosos todos somos, e isso está nas veias de quem é um verdadeiro latino.

Sem conflitos, sem intrigas e sem confusões, um ouvinte de fofocas anseia sempre por novidades.

Dependendo do lugar da fofoca, a coisa até pode ser bastante interessante. Saber da vida alheia é mais divertiu que assistir à novela de horário nobre, e em casa, sem que a cara-metade conheça pessoalmente o colega de trabalho de quem se faz conversa, a fofoca contínua.

Apesar de podermos achar que a fofoca é uma coisa de que faz parte do nosso dia-a-dia e que tem um bocadito de engraçado, a realidade é que uma boa fofoca pode ganhar proporções grandes, graves e complicados.

Quando uma conversa de vida alheia ganha determinadas proporções, tudo de pode complicar e se o facto de se ouvir comentar a vida das vizinhas é hábito entre nós, quando acontece no local de trabalho, muita coisa e muita gente pode sair prejudicada.

Fofocas entre colegas de trabalho criam mau ambiente e consequentemente um mau desempenho profissional. Acontece a quem faz a fofoca que se distrai ao fazê-las mas principalmente afecta a “vítima”.

Ganha proporções alucinantes em 5 minutos e a razão teima em não aparecer.

Mas o que fazer numa situação destas? Se for a entidade patronal, ponha os pontos nos i’s. Você é o dono e não pode jamais alimentar conversas e fofocas. Chame ao seu gabinete quem faz as fofocas e quem está a sofrer com elas. Imponha-se e imponha limites. Não se esqueça que é você quem manda.

Se for a “vítima”, não alimente nem retalie da mesma forma. Por muito que lhe custe, desligue-se e não responda à letra. Vai estar a jogar o mesmo jogo e isso não será limpo. Saia por cima da situação.

Se for o fofoqueiro, então deixe-me dar-lhe uma lição. Telhados de vidro todos temos, e tenha cuidado ao cuspir para o ar. Veja bem onde vai cair o que acabou de cuspir. Trabalhe, é para isso que está a ser pago.