
Os tapetes e tapeçarias constituem um verdadeiro “acessório de moda” para o chão e revestem-se de importância primordial em qualquer casa.
Onde se iriam limpar os pés antes de transpor a porta de entrada? O que se sacudiria, sem levantar suspeitas (!), quando se quer ouvir a conversa do vizinho ou observar quem entra ou sai da casa dele? Onde cairiam as crianças ao começar a dar os primeiros passos, de forma acrobática e original?
O que mais encravaria, de maneira tão sublime e eficaz, a
máquina de lavar roupa? O que partiria molas com tanta categoria ao pendurar no estendal?
Que outro aconchego acolheria brincadeiras infantis entre crianças e os próprios pais, que inúmeras vezes são por elas, literalmente, atirados ao tapete?
O que daria um acrescido prazer a aspirar? Onde afiaria o gato as unhas? Onde depositaria o cachorrinho o seu cocó inaugural? Onde tropeçaria a sogra que mais vontade de rir desse?
Onde melhor se enfiaria o salto finíssimo do sapato? Onde haviam de cair as migalhas de gordura ou a mousse de chocolate das
festas de aniversário? O que armazenaria mais pó e ácaros de modo tão discreto?
Por todas estas e muitas acrescidas vantagens análogas, é fácil perceber que os tapetes e as tapeçarias fazem parte integrante da existência dos indivíduos, contribuindo, até, para uma vida salutar e normal. Eles estão presentes desde o mais singelo cenário até à quinta-essência.
Para além de que é sempre útil ter um tapete à mão se se pretender enveredar pela malvadez e «tirar o tapete» a alguém… mas isso não enobrece, de todo, a “essência” dos tapetes!