rua-direita rua-direita publicou: A moda do papel de parede
Todos nos lembramos da grande moda do papel de parede dos finais dos anos 70 e princípio dos anos 80. Com riscas, bolas, e losangos, mais umas pintinhas a acompanhar. A juntar a este estilo alegre e muitas vezes florido, as cores garridas predominavam, e o amarelo harmonizava-se com o vermelho e o castanho.

A moda passou num piscar de olhos e damos por nós, num novo século, a namorar novamente tal adorno para a nossa sala ou quarto.

Querem-se agora estampados diferentes e as cores garridas são agora acompanhadas muitas vezes com um estilo étnico tão em voga. Para os mais clássicos e discretos, escolhem-se papéis de parede com faixas neutras, em tons de creme e cinza claro. Enfim, a escolha é cada vez mais variada e como gostos não se discutem, existem papéis de parede que agradam a Gregos e Troianos.

Na hora de escolher, tenha em conta alguns aspetos. A cor, a dimensão do padrão do papel, a dimensão da assoalhada e o estilo que quer adotar ao comprar determinado desenho.

Se a ideia é colar papel numa parede do quarto, tenha em consideração que ali é o espaço onde vai repousar. Assim, na hora de escolher, opte por um tom mais natural, não muito forte e com um padrão subtil.

Se a assoalhada onde o papel de parede vai ser colocado é a sala, pode dar largas á imaginação. Opte pela cor que mais gosta, e se a dimensão do espaço for generosa, use e abuse. No entanto, tenha em conta que um bom papel de parede é caro, e custa um bocadinho a colar. O investimento de tempo e dinheiro é muito, pelo que deve pensar muito bem se não se cansará de olhar para aquele papel cor de laranja com bolas roxas no espaço de uma semana.

Tire as medidas de forma correta. Meça a altura e a largura de cada parede onde deseja colocar o seu papel. Estude a largura e o comprimento de cada rolo de papel. Se mesmo assim as contas lhe causarem confusão, pegue num papel e num lápis. Faça o desenho e estude o projeto.

Compre sempre papel a mais. Imagine que ao comprar a menos, descobre que o seu papel esgotou na loja onde o comprou? Não quererá obviamente que a parede fique meia forrada e o papel em excesso assegura-o de que tem material suficiente para emendas.

Se é um iniciante nestas coisas, opte por um papel “Ingrain” ou “TNT”. Estes tipos de papel, disfarçam mais facilmente as imperfeições.

Limpe uma mesa e estique o papel. Meça com a máxima atenção para não haver enganos.

Por esta altura, a cola já deverá estar pronta. Opte por uma cola de farinha que se encontram à venda nas grandes superfícies de bricolage ou em lojas da especialidade. A cola de farinha, como o nome sugere, é vendida em pó e basta acrescentar água conforme as instruções da embalagem.

Com a ajuda de uma trincha, pincele o verso do papel. Tenha à mão um pano seco e macio. Ao encostar o papel á parede tenha em atenção a sanca e o rodapé, pois são a parte mais direita da parede. Muitos cantos das paredes estão tortos.

Passe com o pano no papel de forma a fazer sair todas as bolhas de ar que possam ter ficado entre o papel e a parede. Ao colocar a próxima faixa de papel, coloque-a encostada à que colou anteriormente. Não quererá que estas fiquem tortas ou afastadas umas das outras.

Tente não fazer esta tarefa, sozinho. Duas mãos são sempre poucas para este trabalho! Bom trabalho