rua-direita rua-direita publicou: Aloé Vera, a planta da beleza e da saúde
O Aloé é uma planta nativa de África, que cresce espontaneamente nos trópicos. É cultivado um pouco por todo o mundo, mas sobretudo na Índia ocidental e na zona costeira da Venezuela.

Detentor de uma história milenar, que inclui rainhas, faraós, imperadores, místicos e personagens bíblicas, o Aloé, não já visto como um deus, continua a ser admirado na sua beleza selvagem e proclamado como tratamento eficaz de saúde e beleza, quando ingerido ou em uso tópico, com aplicações tão difusas que podem ir de efeitos laxantes a tonicidade capilar, participando até em máscaras para tirar manchas da cara e em preparações para refrescar queimaduras superficiais.

O Aloé desinfecta e ajuda a cicatrizar as feridas, activa a circulação sanguínea (descongestionando as artérias da gordura em excesso e eliminando restos de cálcio, debelando placas de aterosclerose e, consequentemente, taquicardia, angina de peito, enfartes e tensão alta) e a linfática, as funções renais, hepáticas e biliares, e minora as dores reumáticas. No domínio da dermatologia, a sua acção compreende a seborreia, o herpes, o acne, a psoríase, eczemas e micoses. O Aloé Vera Barbadensis Miler, uma das únicas duas espécies que se prestam ao consumo humano, é aproveitado como bebida, regulando de forma extraordinária o trânsito intestinal, para além de ser energético, nutritivo, revigorante, digestivo e purificante.

Paralelamente, o Aloé Vera actua na inibição de dores musculares, ósseas, enxaqueca e artrose; em patologias respiratórias, como asma, bronquite, rinite, tuberculose e constipações; na luta contra a fadiga, o stress e a depressão, a diabetes, a anemia e a queda de cabelo; ajuda no tratamento de úlceras, gastrites e queimaduras; fortalece o sistema imunitário dos portadores do HIV; regenera as células, pelo que se aplica sobre cicatrizes; possuindo características anti-inflamatórias, é útil em golpes, entorses, artrite e picadas de insectos; por ser digestivo, alivia a azia, a flatulência, etcétera.

Existem, basicamente, dois produtos essenciais do Aloé Vera: o gel (que resulta da folha) e o aloés, logrado do sumo desidratado da folha. Estes dois produtos detêm empregos, contra-indicações e recomendações distintas.

O gel, por exemplo, não deve ser usado em cesarianas nem depois de cirurgia através laparoscopia, por estar provado em algumas pesquisas que atrasa o processo de cicatrização. No que respeita ao aloés, com atributos nomeadamente laxativos, a limitação de uso refere-se a casos de obstrução intestinal, moléstias inflamatórias (doença de Crohn, colite ulcerosa), hemorróidas, complicações renais, apendicite, dor abdominal de que não se conhece a proveniência, menstruação e crianças com menos de 12 anos. Aconselha-se ainda que não se utilize o aloés mais do que oito a dez dias seguidos sem consultar um médico e que não se recorra a ele durante a gravidez e a amamentação, nem em concomitância com o alcaçuz (raiz doce) ou com medicamentos para o coração, diuréticos e corticosteróides (por causa, sobretudo, da perda de potássio).

O Aloé Vera cresce em todo o lado, podendo ser criado num jardim ou num vaso. No sentido de beneficiar de todas as virtudes da planta, há que recorrer a um Aloé Vera com mais de três anos de vida.