rua-direita rua-direita publicou: Ragdoll, o bom gigante
Para mim, quando se trata de falar acerca do tema “animais de estimação” nunca se torna difícil.
Rapidamente decido falar dos Ragdolls, uma raça de gatos pela qual me apaixonei há cerca de quatro anos, graças a uma bolinha de pêlo chamada Aléxia, e que actualmente é uma gata linda, com perto de 7 quilos e com uns doces olhos azuis.

Confesso que até então não era nada adepta de gatos. Todavia, com um marido que adora esses animais, decidi investigar e procurar uma raça que se adequasse a nós. Foi quando descobri os Ragdolls e, mais concretamente a Aléxia. Esta é uma raça ainda pouco conhecida no nosso país, mas com grande nome nos Estados Unidos.

O Ragdoll, é um dos gatos de maior porte do mundo, sendo conhecidos por “bons gigantes”. É um gato leal, dócil, afectuoso, de temperamento fácil, conhecido pelos seus olhos azuis irresistíveis e pelo pêlo longo e sedoso.

Miam pouco, não gostam de agitação, são sossegados e muito sociáveis, não se escondendo nem fugindo quando a casa se enche de gente.

De doçura extrema são tão fiéis que um dos seus hábitos é esperarem os donos à porta, e acompanharem-nos por toda a casa, como uma segunda sombra. E adoram a cama e o sofá dos donos.

São gatos muito cuidadosos com o local onde colocam as patas, não fazem estragos, não mordem e não arranham. São gatos que se dão extremante bem com crianças e idosos, justam,ente devido a este lado tão cuidadoso.

Por serem muito grandes, são considerados animais de chão, pois saltar o tempo todo não é definitivamente um atributo dos ragdolls. São gatos que fazem tudo o que os outros fazem, porém com menor frequência, só brincando e correndo quando têm vontade. O desporto favorito é mesmo uma boa soneca num qualquer sofá da casa.

O nome de Ragdoll, que em português significa “ boneca de trapo” vem do facto de quando os seguramos ao colo terem o hábito de ficarem moles e frágeis, tal qual uma boneca de trapo. Isto deve-se à sua atitude descontraída em relação às pessoas, em quem têm confiança plena, ao contrário das demais raças, que ficam tensas e desconfiadas em contacto com os humanos.

É uma raça híbrida porque não foi gerada espontaneamente pela natureza, mas sim por intervenção humana, mais concretamente pela criadora Ann Baker, que fez o cruzamento de um gato Angorá com sagrados da Birmânia.

Esta raça tem quatro cores base:
seal, blue, chocolate e lilás e três padrões: Colorpoint em que o corpo se apresenta mais claro que o focinho, as orelhas, a cauda e as patas; Mitted, os gatos têm luvas brancas nas extremidades das patas e Bicolor, que não é mais do que um colorpoint com branco na face, em forma de V invertido.

Certo é que esta raça nos conquistou. E de tal modo nos afeiçoámos a ela que, um ano depois, veio o Beethoven para nos fazer companhia aos três. E eles são os verdadeiros reis lá de casa