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O papiro

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Comentários: 2
O papiro

O papiro é uma das preciosidades do antigo Egito.
Era considerado o suporte por excelência, da escrita.

Deste modo, grande parte dos documentos produzidos por esta civilização chegou até nós, em rolos de papiro, constituindo uma fonte histórica de valor inestimável.
Estes testemunhos são as fontes para se conhecerem os povos e tudo o que nos transmitiram.

O mais antigo papiro foi descoberto na mastaba de um nobre, mas estava em branco.
Por isso, o mais antigo livro de contas de um templo, data do final da mesma dinastia.

Na verdade, existe uma grande diversidade de papiros, desde os administrativos, com registo de impostos, medicina, com receitas médicas e literários.
O interesse do papiro é que foi usado como suporte de escrita pelos grgos , romanos e árabes.

Manteve-se na Idade Mádia, época em que foi substituido pelo pergaminho e depois pelo papel, de origem chinesa e introduzido na Europa, pelos muculmanos.
O papiro era uma planta, cultivada nas margens do rio Nilo, que chegava a atingir 5 metros de altura.

As folhas eram coladas umas às outras formando rolos, de muitos metros de comprimento, cerca de 40.
Eram porém muito resistentes, fáceis de escrever, de transportar e guardar, e, foram largamente utilizados apesar de serem, muito caros.

Os alunos, usavam-nos na escola para fazer os seus exercícios.
Com efeito, o papiro servia para quase tudo, inclusive abrico de barcos, móveis, cordas, velas, sandálias e, para comer e como combustível.

O mais incrível é que também servia de oferendas feitas aos deuses.

A planta era transformada numa espécie de papel e passava por um conjunto de fases, nomeadamente as seguintes: descasca-se o caule da planta, corta-se o miolo em tiras finas, molham-se bem as folhas e colocam-se umas tiras a direito e outras atravessadas, comprimem-se as tiras com a ajuda de um maço e alisam-se as tiras.
Fica assim, o papel, pronto para ser utilizado e transformá-lo em registo de grandes informações.

Estes manuscritos deixaram ao homem das gerações vindoras, importantes registos de datas, frases, desenhos e costumes da época. Retratam muito bem, tudo o que esta civilização viveu, ensinou e nos deixou. Ainda hoje estão presentes a sua mentalidade e costumes, até vestígios da sua cultura e religião. Apesar desta ter evoluido para monoteísta.


Teresa Maria Batista Gil

Título: O papiro

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    31-08-2014 às 23:03:34

    Que incrível! Mesmo com todo esse simples papiro feito de planta vemos o quanto seus manuscritos não se perderam e nem se deterioraram comopo exemplo, a bíblia! Que texto maravilhoso!

    ¬ Responder
  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 15:57:41

    O papiro era uma planta que crecia nas margens do rio Nilo, no Egito.As margens do rio Nilo eram muito férteis e alimentadas pelo seu caudal.Deste modo esta planta abundava nas suas margens e servia como papel para escrever.

    ¬ Responder

Comentários - O papiro

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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