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Viagens ao Exterior: usar dinheiro ou cartão?

Categoria: Viagens
Comentários: 2
Viagens ao Exterior: usar dinheiro ou cartão?

A palavra «viagem» sugere, invariavelmente, imprevisto, risco, surpresa, desconhecido e uma grande, grande ansiedade. Ora, o que fazer para minimizar os riscos indesejáveis e, concomitantemente, a ansiedade? O ponto fulcral é mesmo o dinheiro. Sem ele, a viagem ficará seriamente comprometida e as férias, no mínimo, estragadas. Há, portanto, que antecipar e tentar prever todas as situações possíveis.

Quando estiver a planear a sua viagem, tente, desde logo, preparar um determinado montante em dinheiro vivo. Por exemplo, se viajar para o Brasil, leve já reais consigo. O dinheiro vivo assume particular relevância, se se considerar a hipótese do seu cartão de crédito não funcionar, pura e simplesmente. Também necessitará de moedas e de notas baixas para efectuar compras de baixo valor – em cafés, lojas de artigos regionais, etc. – e, inclusivamente, para acções tão simples como fretar um daqueles carrinhos de aeroporto, que em alguns locais exigem uma moedinha. Todavia, deverá evitar levar uma grande quantia em dinheiro – por motivos de segurança - , sendo que um terço do total do montante em dinheiro vivo é o mais recomendado.

A sua outra salvaguarda é mesmo o cartão de crédito. Atenção que, apesar de todas as comodidades que apresenta, as taxas de juro são omnipresentes e deverá acautelar-se, informando-se das cotações do câmbio no país onde se encontra, de forma a evitar surpresas desagradáveis. De qualquer forma, o cartão de crédito é indispensável em certas situações, como sejam o aluguer de veículos e a reserva de certos hotéis, que exigem a apresentação do cartão de crédito como garantia financeira.

Existem ainda outras hipóteses, também elas muito populares, como sejam o cartão VTM (Visa Travel Money) e os traveler’s cheques. O Visa Travel Money apresenta a grande vantagem de ser um cartão recarregável pré-pago – o que, à partida, elimina surpresas indesejadas e contas bancárias completamente devastadas – que pode ser utilizado em qualquer parte do mundo. Os traveler’s cheques são também muito afamados porque, caso desapareçam, o banco repõe o dinheiro de imediato, ou seja, são anti-roubo e anti-extravio. Não têm data de validade, encontram-se disponíveis em várias moedas mundiais e são aceites, também eles, em todo o mundo.

Concluindo, a opção acaba mesmo por ser sua, que deverá pesar, entre outros factores, a familiaridade que sente com o país de destino, o nível de segurança que o mesmo apresenta e a facilidade que terá em lidar com as diferentes opções atrás referidas.

E, pesados os prós e os contras, só resta mesmo fazer a mala e… partir em viagem!


Isabel Rodrigues

Título: Viagens ao Exterior: usar dinheiro ou cartão?

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 17:51:23

    A Rua Direita agradece pelos esclarecimentos!

    ¬ Responder
  • luciana cordeiroluciana cordeiro

    24-01-2012 às 06:18:32

    Acho fantástico a finalidade deste cartão. No meu cartão foi a única solução. Estou no Brasil e possui 3 tipos de cartões o 1º do banco Santander de Portugal tive o cartão bloqueado por um erro do sistema, mesmo depois de desbloqueado não consigo fazer reserva de passagens mesmo com dinheiro na conta...o 2º cartão é mastercard do Brasil o limite é inferior aquilo que pretendia e o 3º cartão da caixa economica federal mesmo com saldo em conta não consigo comprar passagens aereas por ser eletronico sou impedida de comprar.
    Enfim...não basta ter o dinheiro o importante é saber da vossa disponibilidade.
    Obrigada

    ¬ Responder

Comentários - Viagens ao Exterior: usar dinheiro ou cartão?

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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