Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Viagens > Um Turismo Mesmo Rural

Um Turismo Mesmo Rural

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Viagens
Visitas: 2
Comentários: 1
Um Turismo Mesmo Rural

Há uns poucos anos, assistimos a um programa de televisão, em que figuras ditas públicas, viviam numa quinta.

Num jogo de Big Brother, este programa oferecia entretenimento e tinha como objetivo, confrontar citadinos com o mundo rural.

Com situações mais ou menos caricatas, os personagens desta “história” passavam por pequenas grandes peripécias. Tarefas do quotidiano rural, deixavam nervosos quem nunca tinha planta uma semente de tomate, ou em casos mais extremos, ordenhado uma vaca para poder beber leite.

Quase como uma luta pela sobrevivência, os concorrentes viam-se obrigados a tarefas confusas para um verdadeiro citadino, e se ao final do dia, o desejo de um banho quente e descanso era grande, chocavam-se com chuveiros de pouca pressão e água fria.

Muitas foram as risadas dos telespectadores com os choques térmicos dos banhos dos concorrentes ou com os sustos causados pelos coices de uma vaca. Mas, e se o concorrente fosse você?

Não, ninguém lhe pede que participe num programa da vida real e que se permita a ser filmado dia e noite, mas se acha piada à vida rural, deixamos-lhe uma proposta aliciante.

Existe o conhecido Turismo Rural, e existe o turismo mesmo, mesmo rural.

O alojamento é caricato e tradicional, e as casas são de madeira aquecida com lareiras acesas por si. E se pensa que os troncos estão partidos ali ao lado para o aquecer, engana-se. Vai mesmo ter de pegar no machado e fazer-se à madeira.

Especialistas acompanham-no e ajudam-no nas mais variadas tarefas. Ordenhar uma vaca logo pela manhã para poder beber um saboroso copo de leite é uma tarefa diária e empolgante. Se julga fácil, experimente. É uma experiencia única e não julgue que consegue á primeira.

Planta a horta e conhecer as diferentes sementes são conhecimentos que vai adquirir e quando as provar, vai ter a certeza que o que vem diretamente da panela para o taxo é o melhor que pode comer.

Banhos de água fria são o mais comum, e a água, é muitas vezes tirada do poço.

Se é vegetariano, vai estar no céu, mas se carne é a sua preferência, vai sentir-se sensibilizado quando olhar para as galinhas e para os coelhos que estão na quinta.

Para quem nunca viveu ou conhece a vida do campo, esta experiencia é deveras alucinante e emocionante. Criar para comer e viver 15 dias no meio do campo é único e saudável. Imagine que no meio de toda a azafama que uma quinta de turismo rural, a noite vai cair e vai poder usufruir de um céu estrelado enquanto alguém toca violão e você pensa no trabalho emocionante e divertido que vai ter no dia seguinte.


Carla Horta

Título: Um Turismo Mesmo Rural

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 2

609 

Imagem por: Brianforbes37

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 06:51:19

    Ainda fiz um turismo rural, mas adoraria experimentar!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Um Turismo Mesmo Rural

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Imagem por: Brianforbes37

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios