Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Viagens > Turismo Macabro Ou Negro – Dark Tourism

Turismo Macabro Ou Negro – Dark Tourism

Categoria: Viagens
Visitas: 28
Turismo Macabro Ou Negro – Dark Tourism

Uma crescente procura por um turismo macabro ou turismo negro, mais conhecido também como Dark Tourism é uma nova modalidade no mercado de viagens. As pessoas têm buscado novas experiências, além de um turismo de lazer, negócios, aventura, ou qualquer outra motivação.

Segundo o livro de Turismo - Planejamento e Gestão de Petrocchi, “a comercialização de pacotes turísticos para lugares ligados à morte e a desastres está se tornando uma instigante atividade cultural na sociedade contemporânea. Há um crescente número de lugares relacionados com a morte, exibições macabras e atrações afins que estão sendo comercializados à guisa de lembrança, educação ou entretenimento. Esses lugares atraem pessoas ávidas para consumir produtos ligados à morte real.”

Dunkley, outro estudioso, indica que as atrações do turismo macabro apontam para:
- testemunhas (conhecer refugiados de guerra ou seguidores de tornados, por exemplo);
- locais de assassinatos (J.F. Kennedy, Martin Luther King, Jesus de Nazaré, dentre outros);
- visitação a cemitérios, prisões e memoriais;
- visitação a museus e exibições (Museu de Horrores Tussaud, masmorras de Edimburgo, subterrâneos secretos, etc);
- apresentação / encenação de eventos.

Essencialmente, o “dark tourism” se refere a visitas, intencionais ou por outros motivos, a lugares que oferecem uma apresentação da morte ou sofrimento como razão de ser. É também definido como visitação a lugares em que tragédias ou mortes notáveis ocorreram e continuam a impactar as pessoas. Isso não é um fenômeno novo. Lugares de morte e violência têm atraído peregrinos há séculos.

Ainda destacando o famoso estudioso neste segmento, Dunkley também determina uma tipologia bo “dark tourism” e ressalta sete modalidades:
1) Turismo de horror;
2) Turismo de pesar;
3) Turismo de sofrimento;
4) Turismo de tragédia;
5) Turismo de guerra;
6) Turismo de genocídio;
7) Thanaturismo extremo.

Segundo Ribeiro (2006), o turismo em cemitérios é um movimento recente em que se busca a apreciação das obras de arte da necrópole, suas estruturas e obras arquitetônicas, além da visitação a túmulos de celebridades. Busca-se também resgatar a história da cidade, do local e das pessoas que ali já residiram. Os túmulos, por meio de sua arquitetura, caracterização, obras de arte e pessoas enterradas, fornecem informações acerca do passado da região e seus habitantes, fazendo com que a visitação de um cemitério seja uma experiência cultural.

E você? Gostaria de participar de um Dark Tourism, ou melhor, Turismo macabro ou negro?


Yuri Silva

Título: Turismo Macabro Ou Negro – Dark Tourism

Autor: Yuri Silva (todos os textos)

Visitas: 28

457 

Comentários - Turismo Macabro Ou Negro – Dark Tourism

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios