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Região Autónoma dos Açores

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Viagens
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Região Autónoma dos Açores

A região autónoma dos Açores é um arquipélago de origem vulcânica localizado no Atlântico Norte, constituído por nove ilhas integradas em três grupos: Santa Maria e S. Miguel formam o grupo oriental, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico (ilha qual se localiza o ponto mais alto do arquipélago, homónimo da ilha, com 2352m de altura) e Faial perfazem o grupo central e, por último, Flores e Corvo constituem o grupo ocidental. Em S. Miguel fica a maior cidade açoriana, Ponta Delgada. Ocupando uma área de 2247km quadrados, as ilhas mais afastadas do arquipélago distanciam 600km entre si.

A atividade vulcânica conferiu às ilhas o seu aspeto singular pelo qual são acarinhadas, sendo características como o acidentado relevo de origem vulcânica, as caldeiras originadas pelo abatimento de terras no cimo dos cones (algumas das quais contêm lagoas, como a conhecida lagoa das Sete Cidades) alguns dos elementos atrativos dos Açores. Pelas suas características particulares ao nível dos ecossistemas, da fauna e da flora, o arquipélago dos Açores conta com diversas áreas protegidas.

Assinaladas desde 1427 e povoadas menos de duas décadas depois, inicialmente por portugueses e posteriormente por europeus e até africanos do norte, a população açoriana começou a diminuir há já várias décadas, resultado do movimento emigratório tendo por alvo a América Do Norte – Os Estados Unidos e o Canadá. O continente americano está, de resto, mais ao alcance, em termos de distância, dos açorianos que o território continental português. Nos últimos anos, no entanto, a população açoriana tem vindo a crescer, aumento que se verifica mais numas ilhas que noutras, sendo sentido sobretudo na ilha de S. Miguel, que alberga a maior cidade do arquipélago.

Com o aumento recente, de há cerca de duas décadas a esta parte, da oferta de alojamento nos Açores, as ilhas têm-se tornado um ponto de atração turística para os portugueses do continente, pese embora os elevados custos do transporte aéreo para o arquipélago. Apesar do clima, que é húmido, e das chuvas que são frequentes, a atração pelas paisagens açorianas, com as suas maravilhas naturais, é grande. Atualmente, porém, resultado da crise económica que estreita o poder de compra, calcula-se que a procura pelas maravilhas dos Açores diminua, o que de resto parece já estar a acontecer.

Sofia Nunes

Título: Região Autónoma dos Açores

Autor: Sofia Nunes (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 05:39:35

    Fantástico! Adorei conhecer mais da região autônoma de Açores.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Região Autónoma dos Açores

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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