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Póvoa de Varzim – o orgulho de um povo

Categoria: Viagens
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Comentários: 1
Póvoa de Varzim – o orgulho de um povo

A Póvoa de Varzim é uma cidade com raízes no mar. Efectivamente, é dele que deriva a estrutura da Póvoa e foi ele o impulsionador do crescimento e da evolução desta cidade capaz de conquistar pelos extensos areais e pela grande riqueza cultural.

O denominado «Quarteirão dos Pescadores», que engloba os bairros da Assunção e da Lapa, apresenta casas pequenas e estreitas, com quintais compridos que serviam para guardar os utensílios da pesca, permite apreciar determinados aspectos que caracterizavam as comunidades piscatórias que desde o século xviii se fixavam na Póvoa.

O Largo António Nobre, que ostenta um busto do escritor que confessava a sua admiração pelo pescador poveiro, serve de palco a actividades de lazer de muitos homens da terra. Ali nas imediações encontra-se a Igreja da Lapa, mandada construir em 1772 pela comunidade piscatória, com o intuito da veneração da sua padroeira, Nossa Senhora da Assunção. Na fachada posterior da igreja está um painel invocativo da tragédia de 27 de Fevereiro de 1892, que deixou marcas nos pescadores poveiros.

Atravessando a rua em direcção ao mar, é possível contemplar a modernidade da marina e o porto de pesca. Prosseguindo pela marginal, desemboca-se junto do imponente e belo Monumento à Peixeira, inaugurado em 1997. O retrato de um grupo de mulheres em plena actividade pretende render homenagem à mulher poveira, que desde tempos imemoráveis desempenha um papel fundamental na comunidade. O poema, transcrito da obra de Raul Brandão «Os Pescadores», que o monumento exibe traduz um justo tributo à classe feminina: «Eternas sacrificadas / Tiram-no à boca para / Aparelhar os cestos dos / Homens vendem carregam / As redes lavam sem / Um fio enxuto no corpo / Metem os ombros aos barcos / Para os deitar ao mar / Acabada a pesca todo o / Trabalho cabe à mulher / Que fabrica a graxa que / Trata dos filhos que faz / Redes as lava e as / Conserta e que vai vender / Por esses caminhos fora.»

No lado oposto encontra-se a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, imóvel de interesse público, cujo objectivo era a defesa dos ataques de pirataria. Mais à frente, o grandioso Casino da Póvoa, fundado em 1934.

Um pouco mais fora da orla marítima, estão as igrejas da Misericórdia e de Nossa Senhora das Dores e, não muito longe desta, a Igreja Matriz, que é o templo mais antigo e significativo da Póvoa de Varzim, inaugurado em 1757 mas possuindo elementos recentes da autoria do artista poveiro António Castro.

Na parte mais urbana, destacam-se para uma visita o edifício dos Paços do Concelho e o monumento a Eça de Queiroz, um dos poveiros mais célebres. Venha descobrir outros!


Maria Bijóias

Título: Póvoa de Varzim – o orgulho de um povo

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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788 

Imagem por: Jsome1

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    13-06-2014 às 18:29:03

    Adorei a explanação do Póvoa de Varzim.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Póvoa de Varzim – o orgulho de um povo

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A história da fotografia

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Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

Imagem por: Jsome1

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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