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Monsaraz – a magia do Alentejo

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Monsaraz – a magia do Alentejo

Embora o recente lago do Alqueva contraste com a tradicional planície dourada do interior alentejano, a fisionomia medieval ainda intacta da vila de Monsaraz revela um pouco da História da Península Ibérica. Trata-se de uma das mais antigas e pitorescas vilas portuguesas, preservando, no alto do morro, o seu carácter medievo.

O acesso ao interior da muralha pode fazer-se através de quatro portas talhadas em granito: a Porta da Vila e a Porta de Évora, em arco gótico, e a Porta da Cisterna e a Porta de Alcoba, em arco pleno. Xisto regional, granito, argamassa de barro vermelho e cal compõem a cerca da vila.

Mandado construir por D. Dinis em 1310, o castelo de Monsaraz constitui um exemplo da arquitectura militar do princípio do século xiv. Subindo ao alto da torre, tem-se uma magnífica vista circundante.

Partindo da Porta da Vila, a principal, é possível apreciar as típicas casas de xisto e embrenhar-se na pacatez que ali, como aliás em todo o Alentejo, se experimenta. Mais do que um vasto conjunto de locais a visitar, Monsaraz desafia a um passeio descontraído, onde não faltarão motivos de atenção e de surpresa. As casas com escadarias exteriores e varandas com grades de ferro forjado do século xvii, o branco que cobre estas mesmas casas, o invulgar património civil e religioso, patenteando estilos tão distintos como o gótico, o barroco e o manuelino, são apenas mostras da imensa riqueza que Monsaraz detém.

A igreja matriz de Santa Maria da Lagoa encontra-se no centro da Praça Velha e foi desde sempre o templo mais importante da vila. A construção primitiva remonta à segunda metade do século xiii, datando a contemporânea do século xvi. No interior desta igreja, que é do tipo igreja-salão, manifestamente renascentista, o monumento de destaque é o túmulo de Gomes Martins Silvestre, cavaleiro templário e povoador de Monsaraz.

Os Paços da Audiência estão num edifício erigido na transição do século xiv para o xv, sendo de realçar a exposição de arte sacra e um fresco do século xv que evoca a justiça, único do género em Portugal. Ainda no largo principal é possível contemplar o pelourinho, o hospital e a Igreja da Misericórdia, fundada em 1525, que ostenta um retábulo de pintura primitiva portuguesa.

Chegar a Monsaraz é muito fácil: apanha-se a A2 em direcção ao Sul, e depois a A6 para Évora. Seguem-se as orientações para Reguengos de Monsaraz e aqui toma-se a estrada que vai para Mourão, encontrando a cerca de nove quilómetros um desvio conducente à vila de Monsaraz. Apareça!


Maria Bijóias

Título: Monsaraz – a magia do Alentejo

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    13-06-2014 às 18:38:17

    Que linda paisagem! Monsaraz é pura magia e sua vila pitoresca realmente é encantadora.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Monsaraz – a magia do Alentejo

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Autor:Rua Direita(todos os textos)

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