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Marvão – uma vila portuguesa a caminho do céu

Categoria: Viagens
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Marvão – uma vila portuguesa a caminho do céu

Consta que o Marvão é a vila de Portugal que mais proximidade apresenta do céu. Rodeada de muralhas e de uma paisagem única, a vila de Marvão instiga a um passeio pelas ruas íngremes e sinuosas que conduzem ao castelo, de onde, em dias de céu limpo, de podem avistar a Serra da Estrela, a Gardunha e Castelo Branco.

Firmada no topo da serra do Sapoio, a vila de Marvão teve origem e desenvolvimento com base no castelo, obra arquitectónica de beleza singular, ampliada e modernizada por D. João IV durante a guerra da restauração. Constituído por uma série de recintos dominados por uma torre de menagem, o castelo possui, à entrada da cisterna, uma escada com dez arcos que se reflectem na água, e as suas muralhas fundem-se na massa de rocha montanhosa, sendo por vezes difícil de discernir o que é uma coisa o que é outra. Junto às muralhas há ainda um bonito jardim, estupendo para descansar um pouco depois de tão fatigante caminhada.

No caminho para o castelo há que apreciar o casario branco, os largos, as ruelas, os terreiros e os quintais exíguos. Vêem-se muitas cantarias góticas em portas e janelas nas pequenas construções que caracterizam a vila.

Subindo a rua das Portas da Vila, vai-se ter ao Largo do Pelourinho, onde está o edifício dos antigos Paços do Concelho, ladeado pela Torre do Relógio. De salientar são, igualmente, as igrejas paroquiais de Santa Maria (onde se encontra presentemente o Museu Municipal, dotado de colecções de arte sacra, arqueologia e etnografia, que permitem imergir melhor na história de Marvão) e de Santiago.

Já fora da muralha, encontra-se o convento de Nossa Senhora da Estrela, padroeira do concelho e cuja festa se celebra a 8 de Setembro. A origem está relacionada à lenda de um milagre que remonta a uma época de derrota visigoda e invasão muçulmana, com cenas dos próximos capítulos ocorridas séculos mais tarde, após a reconquista do Marvão aos mouros. O convento franciscano foi edificado de acordo com o estilo gótico vigente na altura, sendo o “corpo” da primitiva capela gótica o elemento mais notável do convento.

De referir também no concelho de Marvão são os imensos vestígios megalíticos encontrados, de tal forma que a região de turismo de S. Mamede tem percursos organizados para apreciar dólmenes e menires levantados há mais de 5000 anos! A anta da Laje dos Frades é aquela que se destaca no Marvão.

Os doces e os bolos de castanha, a par do próprio licor, integram a gastronomia da região, cuja prova é indispensável a quem quer imiscuir-se na cultura e na tipicidade desta vila do alto Alentejo. Além disso, é sempre um tempo bastante bem aproveitado, não lhe parece?


Maria Bijóias

Título: Marvão – uma vila portuguesa a caminho do céu

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 17:39:23

    Muito bom o texto, a Rua Direita fica agradecida!

    ¬ Responder
  • orlanda maria de castro barrosorlanda maria de castro barros

    08-09-2011 às 22:03:51

    adoro Marvão,vive la,durante um periodo de minha infancia,continua sendo lindo.

    ¬ Responder

Comentários - Marvão – uma vila portuguesa a caminho do céu

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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