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Mafra – um cenário belo e histórico sob o olhar atento do convento

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Mafra – um cenário belo e histórico sob o olhar atento do convento

Não muito longe de Lisboa, a vila de Mafra tem no Palácio Nacional o seu principal cartão de visita. Este não é, contudo, o único tesouro a merecer atenção.

O Palácio Nacional de Mafra é um dos mais relevantes monumentos do Barroco em Portugal e um símbolo do reinado absolutista de D. João V, que a 26 de Novembro de 1711 autorizou, através de um decreto, que fosse construído em Mafra um convento consagrado a Santo António, iniciando-se as obras quase seis anos depois. Afinal, a questão das burocracias e dos prazos em Portugal já vem de longa data…

Com cerca de 40 mil metros quadrados, o Convento de Mafra, como é designado entre os mafrenses este edifício real, exibe uma fachada com 200 metros de comprimento, possuindo 1200 divisões, das quais sobressaem a biblioteca, a mais importante do século xviii, o convento e a basílica, obra-prima da arquitectura setecentista. Os carrilhões integram um conjunto único no mundo (pelas dimensões e pela beleza do seu mecanismo), constituindo razão de grande orgulho.

Antes, porém, da edificação do castelo, a vila movia-se em redor do castelo e da Igreja de Santo André, pertencente à chamada “vila velha”. É um dos templos mais antigos de que ainda subsistem vestígios, datado do século xiii. Reza a tradição que terá sido aqui pároco Pedro Hispano, futuro Papa João XXI.

Outros espaços, menos arquitectónicos mas igualmente fantásticos, são o Jardim do Cerco e a Tapada, únicos em termos de conservação ambiental, que convidam a um aprazível passeio. O Jardim do Cerco remonta ao ano de 1718 e foi criado por D. João V. Ocupa oito hectares a norte do Convento de Mafra e possui bosque, jardins e nora. É um espaço bastante agradável.

A Tapada de Mafra, naquela época um parque destinado ao lazer do mesmo rei e da respectiva corte, tem os seus 800 hectares escudados por um muro histórico com 21 quilómetros. Veados, gamos, raposas, javalis e coelhos povoam o seu interior, também detentor de extensas e frondosas matas. Em acréscimo, é possível fazer caminhadas diurnas e nocturnas, passeios em BTT, visitas em comboio pelo interior da tapada, educação ambiental e diversas outras actividades.

Entretanto, no caminho de Mafra para a Ericeira, encontra-se uma aldeia típica do célebre oleiro e escultor José Franco, no Sobreiro. Trata-se de uma réplica em tamanho natural de uma aldeia saloia do início do século xx. A arquitectura das casas, as artes e ofícios, e os costumes estão patentes através de uma sala de aulas, do moinho, do talho, da azenha, do ferrador, da eira, da mercearia, da taberna, da casa do proprietário rural, da carpintaria e de tudo o que constituía a realidade de então. Existe ainda uma exposição permanente das esplêndidas peças do mestre José Franco. Que tal uma viagem a outros tempos?


Maria Bijóias

Título: Mafra – um cenário belo e histórico sob o olhar atento do convento

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    13-09-2012 às 22:14:38

    adorei conhecer o Convento de Mafra. faz-nos remontar ao reinado de D. João V, o Magnânimo. todas as suas obras são fantásticas, assim como convento. este pertence ao movimento artístico designado Barroco. a tapada a fazer parte da paisagem dá um toque fantástico à cidade. aconselho a todos a visitarem este belo exemplar com quase 300 anos.

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Comentários - Mafra – um cenário belo e histórico sob o olhar atento do convento

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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