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Madeira – A ilha-jardim

Categoria: Viagens
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Comentários: 1
Madeira – A ilha-jardim

Costuma dizer-se de Portugal que é um jardim à beira-mar plantado. Pois bem, se assim é, então a ilha da Madeira é um jardim dentro do mar plantado! De facto, a quantidade e a variedade das flores, a beleza das paisagens, a vegetação semitropical e a amenidade permanente do clima são alguns dos atractivos principais desta ilha.

O Funchal, a capital, apresenta um cenário pitoresco com as suas casas brancas espalhadas pelas colinas verdejantes, em torno de uma graciosa baía. A freguesia do Monte, uma das mais fustigadas pelo recente temporal e onde se pode chegar por teleférico, constitui um dos locais mais apaixonantes da Madeira, sendo detentora de uma exuberante vegetação e de vistas esplendorosas sobre a baía do Funchal. A igreja de Nossa Senhora do Monte, padroeira da ilha, o Jardim Tropical do Monte Palace e a famosa descida nos carros de cesto são ex-libris do Monte.

O monumento dedicado a Nossa Senhora da Paz, edificado em 1917 no sítio do Terreiro da Luta (na sequência do bombardeamento de submarinos alemães ao Funchal), é o maior de toda a ilha e dista cerca de dois quilómetros do Monte.

A freguesia do Curral das Freiras é outro local imperdível. O nome ascende ao ano de 1560 e deriva de ter servido de refúgio às freiras do convento de Santa Clara, no Funchal, que ali encontraram protecção dos corsários franceses luteranos. A sua localização num vale profundo oferece paisagens vertiginosas que não deixam ninguém indiferente.

O miradouro do Pico do Areeiro situa-se a 1818 metros de altura e permite uma vista única sobre os maciços no centro da ilha. Em Santana encontram-se casas primitivas de forma triangular e tecto coberto de colmo, mantendo a mais pura tradição. O Parque Temático da Madeira, ainda em Santana, proporciona conhecimentos da história, das tradições e da cultura do povo madeirense de maneira divertida e moderna, oferecendo uma vasta panóplia de atracções para miúdos e graúdos.

As grutas e o Centro de Vulcanismo de São Vicente são outra paragem obrigatória. Criadas pela Natureza há 890 mil anos, as grutas integram, provavelmente, a descoberta geológica mais valiosa da Madeira.

O miradouro «Véu da Noiva», situado na estrada que liga São Vicente a Porto Moniz, permite a observação de uma das mais emblemáticas quedas de água, que faz lembrar, precisamente, o véu de uma noiva. Uma vez em Porto Moniz, o ponto mais noroeste da ilha, há que visitar as piscinas naturais, formadas a partir de rochas vulcânicas, e o inovador Centro de Ciência Viva, de interesse científico e cultural.

O Porto Santo fica localizado a quarenta quilómetros da ilha da Madeira e ostenta nove quilómetros de praia de areia fina e um mar calmo, morno, límpido e de um azul incomparável. O Porto Santo é tido como uma estância balnear de relevo, estando indicada para a cura de várias doenças do foro ortopédico, reumático e fisiátrico. Chega-se à ilha dourada por via aérea (15 minutos do Funchal) ou marítima (duas horas de barco). Afinal, neste caso, a insularidade não é, de todo, sinónimo de isolamento…


Maria Bijóias

Título: Madeira – A ilha-jardim

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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627 

Imagem por: anybookers

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 05:58:00

    Muito bom saber mais da Madeira - a ilha jardim.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Madeira – A ilha-jardim

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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