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Leve o essencial

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Leve o essencial

Viajar no fim-de-semana representa um hábito para muitas pessoas que, assim, aproveitam para conhecer um pouco melhor o país (ou outros). Uma viagem deste cariz pressupõe, fundamentalmente, leveza, ligeireza, facilidade de movimentos e inexistência da necessidade de muitos objectos pessoais. Significa isto que não deverá escolher o malão de viagem que costuma utilizar quando viaja para os Estados Unidos ou Singapura, mas sim um saco mais pequeno, leve e transportável (principalmente se a viagem for de autocarro ou comboio). Ao ter este gesto, estará, decididamente, a pôr de parte imensos objectos e peças de roupa que iria levar (e de que não iria precisar) se optasse pela sua Samsonite gigante.

Posto isto, tem agora outra tarefa (não menos árdua) pela frente: o que meter dentro desse saco que, agora, já lhe começa a parecer muito pequeno? O melhor mesmo é pegar numa folha de papel e «organizar» a sua viagem. Tenha em consideração o seu destino, a forma de transporte, o clima, o estado do tempo, a previsão de viagem com caminhadas, a alimentação, a roupa que vai vestir em cada dia (ou, se o tempo não estiver quente, pode optar por usar a mesma roupa nos dois dias, mudando apenas a interior) e o tipo de alojamento (há hotéis e outros estabelecimentos que incluem no preço da estadia artigos menores como shampoo, sabonete, etc.).

Terminada esta tarefa, deite mãos à obra. Imaginemos que é uma senhora, vai viajar de comboio em Portugal, é Verão e a temperatura está agradável. Comece pela roupa: saiba que, se optar por uns jeans, uma t-shirt, um top (para trocar no outro dia), uns ténis e um casaquinho leve (à noite as temperaturas costumam baixar), estará (bem) vestida para o fim-de-semana inteiro. As roupas que escolheu são leves e práticas e, planeando desta forma, apenas terá de incluir no saco a t-shirt (para sábado) e o top (para domingo). Não deixe de fora a roupa interior (dois pares de cuecas e meias e um soutien) nem o pijama. Será também aconselhável incluir umas sandálias do estilo «trekking», se for efectuar grandes caminhadas (para alternar com os ténis). Não se esqueça do seu «nécessaire» com os produtos de higiene e beleza mínimos: opte por um gel de banho de embalagem pequena e lave também o cabelo com ele, inclua a escova de dentes e a pasta, o desodorizante, a escova do cabelo e o creme hidratante. Numa outra bolsinha, leve os documentos e o telemóvel. Os óculos de sol e um boné / chapéu também são bem-vindos, bem como um pequeno livro para ler no comboio. Finalmente, não se esqueça de levar consigo um antigripal, um antipirético e um antiácido que podem fazer falta durante a noite, por exemplo.

E, feitas as malas (neste caso, o saco), só resta mesmo fazer… uma óptima viagem!

Isabel Rodrigues

Título: Leve o essencial

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 21:40:53

    Também concordo que devemos viajar com o essencial. Para quê tanta coisa? O melhor é curtir cada lugar com poucos itens, apenas os principais e necessários!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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