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Farmácia do viajante – O que deve levar

Categoria: Viagens
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Comentários: 1
Farmácia do viajante – O que deve levar

Quando se está a preparar a mala para as férias, não se quer pensar que algo de menos bom possa acontecer em termos de saúde. Não obstante, os azares acontecem e podem ser maiores ou menores, consoante o nosso grau de preparação para os enfrentar. Muitos sítios, paradisíacos até, ou com os quais sonhávamos há imensos anos, não têm, muitas vezes, quer pela sua distância, quer por deficiências de infra-estruturas, por défice de pessoal médico ou por qualquer outra razão, atendimento pronto e credenciado. Paralelamente, as consultas e exames são sobremaneira onerosos, nomeadamente para os estrangeiros (há lugares onde nunca há troco para os forasteiros, paguem eles o que pagarem por algo). Assim sendo, prevenir continua a ser a palavra de ordem, e, sobretudo nestes casos, é muito melhor prevenir do que remediar. Ainda mais quando o remédio pode ser tão simples.

Neste contexto, é forçoso que o viajante se faça acompanhar da medicação prescrita pelo médico para os seus problemas de saúde (hipotensores, anti-diabéticos, diuréticos, imunossupressores e outros relativos a doenças crónicas). Perante a necessidade de uso continuado, o melhor é levar um atestado médico, porventura também em inglês, e receitas, de preferência com os nomes dos genéricos dos fármacos aceites internacionalmente. Antes de partir, é melhor, também, levar na “bagagem interna” as vacinas obrigatórias e/ou aconselhadas em determinados países.

Seja como for, analgésicos, antipiréticos simples, com paracetamol (para dores, febre e constipações), antigripais, antidiarreicos (em África, Médio Oriente, Sudeste Asiático, América Latina, Europa de Leste e outras zonas, a diarreia é um mal comum), normalizadores da flora intestinal, vitaminas, anti-histamínicos, anti-alérgicos, descongestionantes nasais, colírios para os olhos, gotas para os ouvidos, pomadas (analgésicas, anti-inflamatórias, desinfectantes e cicatrizantes - para entorses, queimaduras, …), pensos rápidos, fita adesiva, ligaduras e compressas esterilizadas, seringas e agulhas assépticas e descartáveis, repelente de insectos, protector solar com elevado índice de protecção, termómetro, um par extra de óculos (se usar), toalhetes embebidos em solução alcoólica, fármacos para a prevenção e tratamento da malária (se se justificar), bem como preservativos, devem fazer parte farmácia do viajante. Espera-se que muitas destas coisas não venham a ser precisas, mas se forem tê-las pode significar alívio, segurança e livrar-se de uma grande carga de trabalhos.

Há pequenos acometimentos, como as quebras de tensão, em que é possível actuar, pelo menos numa primeira fase, sem recurso a medicamentos. Sentar-se com o tronco dobrado e a cabeça entre os joelhos, ou deitar-se com as pernas elevadas, ou beber café, chá preto ou outra bebida estimulante é passível de levar ao restabelecimento. Apenas em circunstâncias muito excepcionais se recorre a fármacos.

O clima, a altitude, a gastronomia local, as condições sanitárias e até o fuso horário são passíveis de ocasionar incómodo ou, inclusive, perturbações na saúde de quem viaja. A composição da “farmácia pessoal” a transportar deverá estar de acordo com a própria vulnerabilidade, as características do destino e o tempo de permanência.


Maria Bijóias

Título: Farmácia do viajante – O que deve levar

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 21:34:31

    Nunca pensei em levar uma farmácia para minhas viagens, mas acho de suma importância saber o que levar, pelo menos, os mais importantes.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Farmácia do viajante – O que deve levar

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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