Castro Verde – o dourado da planície alentejana
Castro Verde é uma típica vila alentejana à qual nem os “compadres” sentados à conversa faltam. Paralelamente, a arte pública e as esculturas patentes nas rotundas dão bem conta do valor que esta vila confere às suas actividades e tradições. Alguns destes motivos referem-se a monumentos evocativos do ambiente rural, à feira suína e à riqueza do subsolo.
O Largo da Feira, próximo da rotunda alusiva à feira porcina, acolhe uma das razões de orgulho de Castro Verde: o moinho de vento, recuperado há poucos anos. Trata-se de um moinho de torre que “ressuscitou” volvidos 60 anos. Na actualidade, tem um moleiro residente e vai moendo sempre que o vento e a disponibilidade humana o fautorizem.
O património natural pode ser contemplado com a ajuda de um vasto leque de actividades didácticas e percursos temáticos na zona de protecção especial para aves de Castro Verde. De facto, a preocupação pelos assuntos ambientais é uma realidade materializada na criação do Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho (CEAVG).
A gastronomia e o artesanato são outros aspectos de preservação das tradições castrenses e, portanto, boas vias para conhecer a cultura deste povo. Há de tudo, desde tecedeiras a produzir mantas de lã, a ceramistas que continuam a dar manualmente formas e cor ao barro, e a valores intemporais. E é claro que não podiam faltar os costumeiros cantos alentejanos. Estes cantos, outrora associados ao trabalho, são agora mais de lazer e de convívio, mas, acima de tudo, de afirmação cultural. O canto alentejano leva o Alentejo a todo o lado onde seja entoado, com aquela voz e aquela postura que transportam aquém e além fronteiras as cores de um Alentejo profunda e definitivamente entranhado na alma de quem nele nasce. E que tal vir sentir o pulsar desta paixão pela terra alentejana ao vivo?
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Comentários ( 1 ) recentes
- Sophia
13-06-2014 às 17:22:42Adoro os trabalhos artesanais, provavelmente, iria gostar muito de conhecer Castro Verde. Além de toda sua beleza natural e suas mais ricas culturas!
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Cumprimentos,
Sophia