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Bornéu uma ilha gigante em tamanho e biodiversidade

Categoria: Viagens
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Bornéu uma ilha gigante em tamanho e biodiversidade

O Bornéu, a quarta maior ilha do mundo, com 755 mil quilómetros quadrados, situa-se no arquipélago malaio e recebeu no século xvi a visita de um português, tendo sido sede de uma feitoria lusitana durante quase cem anos. Actualmente, a ilha encontra-se dividida entre a Indonésia (que ocupa cerca de três quartos), a Malásia e o pequeno reino do Brunei. A população é composta por daiaques, malaios islamitas, chineses e uns poucos europeus.

O Bornéu funcionou como empório de relações comerciais que incluíam portugueses, espanhóis e holandeses e até ao século xix foi um reino islâmico. Já na primeira metade do século xx constituiu o palco de confrontos entre japoneses e ingleses. A ilha é banhada pelos mares da China, de Java e das Célebes.

A variedade e a riqueza da flora e da fauna são mensuráveis, com especial destaque para famílias invulgares de flores, como a raflésia (que pode atingir um metro de diâmetro e dez quilos de peso), e de animais, como o orangotango, o leopardo, o rinoceronte e um sem-número de géneros de insectos. A floresta primitiva do Bornéu constitui um género de paraíso selvagem para grande quantidade de espécies endémicas e raras. As plantas carnívoras presentes no Bornéu pertencem maioritariamente à classe Nepenthes, com aproximadamente 60 espécies originárias da ilha, como Nepenthes Rajah, Nepenthes Villosa e Nepenthes Truncata. As condições de vida são quase extremas, passando por calor, humidade próxima da saturação e uma luminosidade quase nula.

A imensa fartura em termos de biodiversidade é contrabalançada com a pouca fertilidade dos solos (com excepção para as áreas vulcânicas, onde se produz arroz, milho, mandioca, pepino e abóbora) e a pobreza de recursos naturais (ouro, diamante, antimónio, mercúrio, carvão, gesso e ferro), apenas explorados em pequena escala. Na ilha existem ainda jazidas de petróleo, tal como na plataforma continental, e culturas experimentais de cacau, cânhamo e café. A colónia chinesa cultiva, igualmente, algumas diversidades de pimenta.

Os primeiros registos sobre o Bornéu chegaram à Europa no século xvi. No decorrer da Segunda Guerra Mundial, os japoneses invadiram o Bornéu e expulsaram de lá as forças holandesas e inglesas. Em 1949, a Indonésia anexou as possessões holandesas a território seu e em 1963 os ingleses entregaram Sarawak e Sabah à Malásia.

Pode ser um bocadito longe, mas o Bornéu é uma ilha que bem merece a revisita de um ou outro europeu, com fins unicamente turísticos e culturais…


Maria Bijóias

Título: Bornéu uma ilha gigante em tamanho e biodiversidade

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: AlphaTangoBravo / Adam Baker

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    14-06-2014 às 05:16:50

    Além de todos esses benefícios, essa ilha gigante chamada de Bornéu traz um experiência única. São lindas paisagens, ha presença de animais, muita flora, fauna e possui aldeias das mais variadas.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • oscaroscar

    12-01-2012 às 23:04:29

    A bio deversidade da floreta foi subtituida por uma espécie a ( palma )a monocultura é fáciol,rentavel e rápida para população local ´e uma fonte de emprego é uma indústria agricula .

    ¬ Responder

Comentários - Bornéu uma ilha gigante em tamanho e biodiversidade

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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