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Aldeia de Alte – a pureza máxima da alma algarvia

Categoria: Viagens
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Comentários: 3
Aldeia de Alte – a pureza máxima da alma algarvia

Alte é, na concepção de muitos, a aldeia mais pura do Algarve. Trata-se de uma típica aldeia do Barrocal Algarvio, encaixada na Serra do Caldeirão, praticamente um oásis raro de paz e alegria no rebuliço do tempo presente.

A encosta pouco inclinada da serra acolhe casas brancas com chaminés rendilhadas. As ruas estreitas aludem ao campo. Subindo as escadas, via-se ter à Igreja Matriz, consagrada a Nossa Senhora da Assunção. Construída no século xii, esta casa de oração patenteia uma decoração de excelência, com talha e azulejaria barrocas, abóbada quinhentista e portal e pais baptismais manuelinos. O largo da igreja incita à admiração da ambiência circundante e, não muito longe dali, o pitoresco mercado da aldeia faz também as delícias do visitante.

A zona da Grande Ribeira e das Fontes Grande e Pequena constitui, muito provavelmente, a mais distinta riqueza paisagística da povoação. A ribeira de Alte atravessa a aldeia, desde a Fonte Grande até à Queda do Vigário. Durante vários séculos, as águas da ribeira, fornecidas pelas fontes, proviam as necessidades da aldeia, eram utilizadas para regar as hortas ali perto e funcionavam como ponto de encontro das mulheres que iam lavar roupa e encher os cântaros.

A área que envolve a Fonte Grande é cercada por um imponente arvoredo e equivale, sem dúvida, a um extraordinário património ambiental. Este fantástico espaço de lazer convoca a passeios e piqueniques em família. Em acréscimo, o anfiteatro ao ar livre aí existente desafia os dotes teatrais, sendo ainda palco de recitais de poesia e de concertos.

A Fonte Pequena, junto à ribeira, rende homenagem ao poeta altense Cândido Guerreiro, podendo ler-se aqui alguns dos seus sonetos mais conhecidos. As águas da ribeira serviam, noutras épocas, de força motriz aos nove moinhos da aldeia, a maioria dos quais estão actualmente em ruínas. A queda de água Pego do Vigário, onde acaba a ribeira, localiza-se pouco abaixo do povoado e decorre do caudal desta e da morfologia dos vales e encostas daquele território, de acesso não muito fácil.

Os turistas afluem sobretudo nos eventos anuais, em que é dado especial realce às tradições da aldeia, como sejam «Alte – Aldeia Cultural» e a festa do 1.º de Maio, momentos altos da vida da localidade. Música, actividades culturais, desporto, gastronomia e artesanato (onde se destacam os brinquedos em madeira, a olaria e os trabalhos de esparto) compõem o programa das festividades. Venha apreciar, divertir-se e desfrutar!


Maria Bijóias

Título: Aldeia de Alte – a pureza máxima da alma algarvia

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • altense

    21-10-2014 às 12:12:32

    Tudo é verdade, muito boa descrição da minha aldeia de Alte. Obrigado por a dar a conhecer.
    O que me pena, no meio disto tudo, é a fotografia, não reconheço, mesmo nada, os serros. Vivendo cà hà uma eternidade nunca tal cor de atmosfera vi por aqui.
    Um bom artigo mas foto,muito aquém.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 17:40:15

    A Rua Direita adoraria conhecer o local, parece ser perfeito!

    ¬ Responder
  • Coelho da SilvaCoelho da Silva

    30-05-2011 às 16:15:06

    Fui profissional de seguros durante varios anos em Loule e, por inerencia da minha actividade deslocava-me diversas vezes a Alte. Era com grande prazer que me deslocava aquela localidade pois alem do convivio sempre agradavel com a populaçao podia desfrutar das belezas naturais de Alte muito em especial na zona da Ribeira Grande onde eu muitas vezes fazia um interregno da minha actividade só para poder descançar o espirito.

    ¬ Responder

Comentários - Aldeia de Alte – a pureza máxima da alma algarvia

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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