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Roupa Camuflada

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Visitas: 4
Comentários: 1
Roupa Camuflada

Muitos são os estilos de roupa que se pode usar. Há quem use permanentemente um estilo clássico, ou um estilo mais descontraído. Outros há que optam por um estilo desportivo, despreocupado, pin-up, retro, hippie, vanguarda, rock-billy, entre muito, muitos outros. Os estilos de roupa que usamos dizem muito sobre cada um de nós. No entanto e apesar de cada um de nós ter preferência por um estilo de roupa, muitas vezes somos obrigados a usar outro diferente devido à nossa vida profissional.

Durante o horário de trabalho, muitos de nós são obrigados a usar roupas clássicas que demonstrem profissionalismo na tarefa que desempenhamos. Ainda existe nos dias de hoje, o preconceito relativo ao uso de calças de ganga e muitos ainda são os que julgam que umas calças largas e descontraídas não traduzem o brilhante desempenho de um profissional.

Relativamente a modas e roupa confortável, podemos falar de roupa camuflada. Usada por norma por profissionais de segurança ou militares, o estilo tropa veio para ficar desde há já muitos anos.

Calças, camisolas, botas e ténis, ou até mesmo carteiras e mochilas, o padrão camuflado pode ser usado em qualquer lugar de forma bastante descontraída.

São vários os padrões dos camuflados, e se não sabe, aqui está uma boa altura para descobrir o que o mundo militar tem para nos oferecer no que diz respeito à moda.

O estilo Urban é um dos mais utilizados e que mais está na moda. Em tons de preto, branco e cinzento, as manchas permanecem e como o nome indica tem um aspeto muito urbano.

Dentro do estilo Jungle existem vários padrões e misturas de cores. Entre os manchados maiores e mais pequenos, as cores variam entre os diferentes tons de verde tropa e escuro, o castanho claro e escuro e até o amarelo torrado.

As cores básicas sem camuflados ou manchas em específico também podem traduzir um estilo militar. Se a ideia é ter vestido uma roupa confortável e militar, pode optar por básicos de corte específico, em tons desert (também um estilo camuflado em tons pastel, camel e castanho escuro), verde tropa ou preto.

Interessa mesmo é a zona de conforto pela qual devemos ter algum cuidado quando estamos nas nossas horas de lazer. O estilo camuflado veio para ficar e como tal, há que usar e abusar.

Mas deixo-lhe um conselho. Mesmo que goste muito de roupas camufladas, não as leve para uma reunião de negócios. Não se esqueça que preconceitos existem.


Carla Horta

Título: Roupa Camuflada

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 4

782 

Imagem por: Randy Son Of Robert

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    21-08-2014 às 04:55:34

    Uma roupa camuflada tem suas vantagens. Um bom passeio acredito que pede esse estilo de roupa.

    ¬ Responder

Comentários - Roupa Camuflada

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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