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De vestido Curto

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Visitas: 6
Comentários: 1
De vestido Curto

A célebre frase –“ Com um vestido preto eu nunca me comprometo ”- é uma gigantesca verdade. Justo ou largo, com adereços ou simples, um vestido preto é sempre um vestido preto. No sketch de Ivone Silva, o vestido preto era envergado permanentemente, e mudavam os adereços, o que em trejeito da artista, se alterava o estilo para cada ocasião.

Os vestidos são usados desde sempre, e se nos afastarmos dos dias de hoje e retrocedermos uns quantos anos, o uso de calças na maior parte do mundo, era coisa só permitida a homens. Em verdade, não é necessário andar muitos anos para trás, visto ainda existirem muitos países onde a luta pelas mulheres pelo uso de calças é uma realidade do dia a dia.

O uso de saias e vestidos tem uma história bastante antiga e talvez por isso é que o uso de calças nas mulheres práticas dos países ditos desenvolvidos é tão comum. Será então que as mulheres se fartaram do uso de roupa que lhes mostrasse as pernas?

Que as calças são bastante práticas para o quotidiano é uma verdade, e que o uso de umas calças bonitas de bom corte também, mas nada, mesmo nada se iguala à sensualidade que um vestidinho tem.

Para envergar um vestido comprido são necessárias regras físicas. Por exemplo, vestidos longos não são uma boa opção para uma senhora mais rechonchuda e o uso dos sapatos também exige truques.

No entanto se falarmos de vestidinhos curtos, as opções são aos milhares e permitidos a toda a gente de todas as idades.

É jovem e elegante? É a sorte grande. Vestidos de qualquer cor, justo ou rodado, largo ou em vazê, enfim, tudo vai cair no seu corpinho de forma a brilhar. Se tiver uma festa de cocktail, opte por um vestido preto, ligeiramente por cima do joelho. Acompanhe com poucos adereços. Se for sair para namorar num Sábado ao final da tarde, nada como um vestidinho branco rodado, acompanhado por uma sandalinhas à Asterix.

Se for alta, evite os sapatos de salto em agulha, excepto se for a uma festa. Vestidos floridos vão ficar-lhe a matar. Use e abuse.

Se for de estrutura baixa e com uns quilitos a mais, os vestidinhos curtos vão cair super bem. Preto é o ideal, mas se optar por outras cores, padrões lisos e nunca com folhos ou rendinhas. Sapatos altos estão de lado e opte por umas sandalinhas no verão ou umas botas de cano alto no inverno.

Com ou sem adereços, o facto de se usar um vestido curto é um ato de sensualidade e beleza. As mulheres querem-se femininas. Naturalmente que o uso das calças não as torna másculas, mas convenhamos, um vestidinho curto é sempre um vestidinho curto. Use e abuse.



Carla Horta

Título: De vestido Curto

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 6

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Imagem por: Idhren

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    21-08-2014 às 05:14:05

    Um vestido curto é muito bonito em mulheres magras. Assim, não tão magrinhas, mas as mais cheinhas devem apenas tomar um certo cuidado. Mas, é tudo de bom mesmo!

    ¬ Responder

Comentários - De vestido Curto

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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