Dê tanga a torto e a direito!
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O vestuário entrou nos costumes dos humanos pela veemente necessidade de se cobrirem, no sentido de combater o frio. À medida que os pelos no corpo começaram a desaparecer com a evolução da espécie (bem, os de alguns, porque outros parecem viver, em termos de penugem, em plena pré-história…), as condições climatéricas foram-se tornando mais adversas e difíceis de suportar. Assim sendo, era preciso que algo auxiliasse os poros na manutenção da temperatura corporal. As peles dos animais incorporavam então os trajes de eleição. Com festa ou sem ela, as indumentárias mantinham-se. Talvez os adornos marcassem a diferença das datas festivas.
Atualmente, volvidos alguns milhares de anos, o setor têxtil evoluiu bastante, infelizmente nem sempre no bom sentido. Seja como for, a escolha diversificou-se imenso e a pele deu lugar ao algodão e às fibras sintéticas. Não serão tão saudáveis, mas o preço é assaz inferior e, pelo menos, não se anda para aí a matar os bichos só por causa da sua valiosa cútis.
Paradoxalmente, numa altura em que as vestimentas podem ser adquiridas por valores quase irrisórios, há gente que anda só meia vestida, envergando saias pouco mais largas do que cintos, camisolas que permitem a exibição de barrigas, não raras vezes, contempladas com inestéticos e dispensáveis anexos adiposos, calças cuja cintura desceu para aquela zona onde o fim das costas muda de nome, casaquinhos à “meia haste”, e bikinis que, justiça seja feita, enaltecem a precisão do estilista no cálculo exato da área a tapar, já que com tão insignificante quantidade de tecido se trata de uma verdadeira obra de minúcia... Seria caso para dizer, não “dar tanga”, mas andar de tanga (independentemente das medidas de contenção do Governo). O mais impressionante é que há quem tenha coragem de se apresentar assim vestido (ou despido, dependendo da perspetiva) no local de trabalho…!
As más-línguas até declaram que a competência de muitas secretárias é inversamente proporcional ao tamanho da sua mini-saia. Mas isso faz parte de uma complicada lógica matemática, que não é para aqui chamada, ou então integra uma estratégia pessoal de carreira que apenas diz respeito aos envolvidos.
Ninguém duvida que o modo de vestir revela muito da maneira de ser e de estar de cada um. Para além das posses económicas, a par de outros pormenores absolutamente frívolos… Não obstante, e mesmo para os que a fortuna não bafejou, vestes elegantes e janotas emprestam uma certa personalidade, um inegável glamour. E porque é um direito de todos o acesso a momentos especiais, que tal reunir e dar roupas que já não se usam a quem nem em segunda mão as consegue comprar? Em bom estado, obviamente, que a dignidade das pessoas jamais pode ser posta em causa! Aí estar-se-á, com certeza, a desfilar na passerelle da vida ao ritmo do próprio estilo…
Atualmente, volvidos alguns milhares de anos, o setor têxtil evoluiu bastante, infelizmente nem sempre no bom sentido. Seja como for, a escolha diversificou-se imenso e a pele deu lugar ao algodão e às fibras sintéticas. Não serão tão saudáveis, mas o preço é assaz inferior e, pelo menos, não se anda para aí a matar os bichos só por causa da sua valiosa cútis.
Paradoxalmente, numa altura em que as vestimentas podem ser adquiridas por valores quase irrisórios, há gente que anda só meia vestida, envergando saias pouco mais largas do que cintos, camisolas que permitem a exibição de barrigas, não raras vezes, contempladas com inestéticos e dispensáveis anexos adiposos, calças cuja cintura desceu para aquela zona onde o fim das costas muda de nome, casaquinhos à “meia haste”, e bikinis que, justiça seja feita, enaltecem a precisão do estilista no cálculo exato da área a tapar, já que com tão insignificante quantidade de tecido se trata de uma verdadeira obra de minúcia... Seria caso para dizer, não “dar tanga”, mas andar de tanga (independentemente das medidas de contenção do Governo). O mais impressionante é que há quem tenha coragem de se apresentar assim vestido (ou despido, dependendo da perspetiva) no local de trabalho…!
As más-línguas até declaram que a competência de muitas secretárias é inversamente proporcional ao tamanho da sua mini-saia. Mas isso faz parte de uma complicada lógica matemática, que não é para aqui chamada, ou então integra uma estratégia pessoal de carreira que apenas diz respeito aos envolvidos.
Ninguém duvida que o modo de vestir revela muito da maneira de ser e de estar de cada um. Para além das posses económicas, a par de outros pormenores absolutamente frívolos… Não obstante, e mesmo para os que a fortuna não bafejou, vestes elegantes e janotas emprestam uma certa personalidade, um inegável glamour. E porque é um direito de todos o acesso a momentos especiais, que tal reunir e dar roupas que já não se usam a quem nem em segunda mão as consegue comprar? Em bom estado, obviamente, que a dignidade das pessoas jamais pode ser posta em causa! Aí estar-se-á, com certeza, a desfilar na passerelle da vida ao ritmo do próprio estilo…
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Comentários ( 1 ) recentes
- Luene
21-08-2014 às 13:21:03Parece ser uma peça bem moderna essa tanga. Não tenho o hábito de usá-la, mas procurarei verificar suas combinações!
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