Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Vestuário > Com que gravata eu vou?

Com que gravata eu vou?

Categoria: Vestuário
Comentários: 1
Com que gravata eu vou?

Essa peça do vestuário tão comum aos homens em momentos mais formais é utilizada por milhões de pessoas, favorecendo um visual mais elegante e formal. Para os mais entendidos em gravatas, a partir dos modelos e formas de uso, pode-se perceber a personalidade do usuário. Atualmente a gravata, quando usada de maneira sóbria pelo sexo masculino, traduz um homem de negócios e responsabilidades. Já os adeptos das gravatas personalizadas demonstram um visual mais despojado. Porém nem todo o ambiente combina com esse tipo de acessório. Uma gravata personalizada sai da linha de composição do vestuário e passa a ser um acessório, já que chama à atenção e retrata uma brincadeira.

Os primórdios dessa peça, ainda com a constituição de um lenço no pescoço, apontam que ela teve sua origem nos guerreiros chineses no século III a.C., seguido dos guerreiros croatas e franceses, durante a Guerra dos Trintas anos. Após a guerra, a aristocracia francesa, no intuito de homenagear seus guerreiros, passou a incorporar essa peça em sua vestimenta. O rei da Inglaterra levou à moda essa peça que facilmente se espalhou pelo mundo com a expansão marítima. Em 1800 a gravata ganhou prestígio, gravateiros aumentaram e guias de nós surgiram. A gravata começou a indicar a personalidade de seu usuário e ainda tornou-se símbolo do trabalho em escritório. Nessa época surgiram as gravatas borboletas.

Com o passar do tempo e com a popularidade ganha, a gravata tomou o formato que possui hoje. Atualmente expressa o gosto e a personalidade de cada um. Há variedade de cores, estampas e tecidos, o que ajuda na composição de diferentes looks para os já adaptados ao seu uso e gera certa desvantagem para quem ainda não tem a prática e o discernimento para distinguir o tipo adequado para cada evento.

As gravatas de hoje têm de em torno de 140 centímetros e variam na largura. Gravatas mais finas são as preferidas na moda atual. A ponta da gravata deve posicionar-se na altura da fivela do sinto. Gravatas de boa qualidade ficam bem estendidas após o nó estar pronto. Os tecidos mais usados na confecção dessas peças são poliéster e  seda. As gravatas de seda são indicadas para dias mais quentes.

Combinar a cor e a estampa da gravata com o biotipo e a personalidade de cada um é fundamental. Pessoas com pele clara e cabelo escuro podem usar gravatas coloridas sem problema algum. Já as que possuem tanto cabelo quanto pele claras devem optar por gravatas em tons claros.

Para o sucesso no uso da gravata, o tipo de colarinho que se usa é importante. O colarinho vai cobrir a gola e deve estar de acordo com as características físicas, com a composição do visual e com a gravata escolhida. O colarinho não deve ser nem demasiado apertado nem tampouco folgado. As cores das camisas também influenciam o visual. Camisas brancas podem receber qualquer padrão de gravata. Camisas lisas coloridas precisam de mais atenção. Camisa preta combina com gravata escura. Camisas listradas podem ser usadas com padrões retangulares. Jamais devem ser usadas com padrões de listras iguais aos da camisa. Para camisa xadrez o ideal é gravata lisa.

Ainda outros detalhes requerem atenção quando o assunto é gravata. Para sua manutenção não é permitido que ela seja lavada. Em caso de mancha, o indicado é retirar a nódoa com papel ou pano úmido, utilizando um secador para eliminar a umidade. Gravata amassada é sinônimo de desleixo. Para passar a ferro é necessário que se coloque um pano entre ferro e gravata a fim de não danificar a vestimenta. Para manter as gravatas sem danos, o recomendado é que sejam guardadas esticadas.


Rosana Fernandes

Título: Com que gravata eu vou?

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

Visitas: 0

684 

Imagem por: RLHyde

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    21-08-2014 às 04:41:45

    Adoro homens de gravatas! Acho uma tremenda elegância! Principalmente, homens que tem barba, sei lá, acho que combina perfeitamente!

    ¬ Responder

Comentários - Com que gravata eu vou?

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: RLHyde

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios