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Vidros Perfeitos

Comentários: 1
Vidros Perfeitos

Tal como a higiene do nosso corpo, a da nossa casa é também importante para que nos possamos sentir bem, no entanto pode tornar-se uma árdua tarefa se não soubermos bem como.

Como todas as outras tarefas da limpeza doméstica, e digo doméstica porque as limpezas industriais respondem a legislação relacionada no que diz respeito aos produtos utilizados, a limpeza dos vidros é até simples se tivermos os produtos adequados e obedecermos a determinadas regras.

O produto que apresento está bem à nossa mão e isto simplifica e muito a nossa tarefa. Cebola, admirados? Pois bem, pode parecer impossível mas temos todos os motivos e mais alguns para utilizar a cebola mas enumero dois, a cebola deixa os vidros perfeitamente limpos e sem manchas e além disto a cebola tem propriedades desinfetantes, pelo que sendo as janelas importantes entradas na nossa casa, elas passam a servir de barreiras para os micróbios.

Então como fazer?

Em primeiro lugar devermos determinar como estão os vidros a limpar, e isto para pessoas experientes não é complicado, tem a ver com o posicionamento das nossas janelas relativamente a estradas, arbustos, etc… se os vidros estiverem exageradamente empoeirados precisamos dar-lhes uma passagem primeira com água apenas, para retirar esta película de pó superficial, caso contrário apenas vamos fazer a limpeza normal para a qual necessitamos do seguinte:

a) Uma bacia com água fria
b) Uma cebola cortada em rodelas
c) Dois panos macios que não deitem pelos (preferencialmente os de micro fibra)

Reunido o material devemos proceder da seguinte forma: Introduzir a cebola cortada em rodelas na bacia que contém a água fria (fria porque a água quente seca mais depressa e corremos o risco de manchas, além disso atenua os efeitos anti-bacterianos da cebola.

Molhar um dos panos na água com cebola e passar no vidro de modo a retirar toda a sujidade que nele se acumulou, depois, com o outro pano dobrado em quatro passar com algum vigor no vidro de modo a secá-lo bem, assim o vidro vai ficar bem limpo, desinfetado e vai irradiar uma luz perfeita devido ao brilho com que ficou.

Nunca faça esta operação em dias de muito sol, ou pelo menos, não quando o sol incide nos vidros, os vidros devem estar frios para que o trabalho fique perfeito.


Ana Sebastião

Título: Vidros Perfeitos

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    07-06-2014 às 05:28:36

    Já me disseram que a limpeza com jornais é muito bom e deixa os vidros bem limpos, sem riscos.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Vidros Perfeitos

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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