Trens de cozinha
Há quem tenha o costume de oferecer trens de cozinha como prenda de casamento. Obviamente, trata-se de uma oferta mais destinada à noiva, sob pretexto de ser para a casa.
Qual será a inscrição no postalzinho? «Para que aprendas a cozinhar»? «Segura-o pelo estômago»? «Pela boca morre o peixe»?
Seja como for, é capaz de não ser de bom tom fazer a pobre recém-casada mergulhar desde logo na perspectiva da nuvem de fumos e gorduras que se colará aos seus sedosos cabelos assim que acabar o sonho e tiver início a realidade do dia-a-dia.
Mas não é tudo mau. Actualmente, os trens de cozinha já são inteiramente encastráveis e, para além disso, apresentam formas que dispensam o manual de utilização. Mesmo para os “marinheiros de primeira viagem” não será difícil descortinar as partes fundamentais das peças que compõem um trem de cozinha: asas, fundo e boca.
Consegue perceber-se perfeitamente onde deitar os alimentos, que zona colocar sobre o fogão e aquelas saliências que, não raras vezes, empolam os dedos a valer.
É o que parece nestes dias: que um comboio de tachos, panelas e frigideiras invadiu a cozinha e conduzirá os anfitriões a lugar incerto… Cuidado com as tampas!
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Comentários ( 1 ) recentes
- Sophia
07-06-2014 às 21:44:42Adoraria ganhar um trem de cozinha. Ele facilita muito a vida da gente que cozinha para muitas pessoas e faz em grande quantidade.
¬ Responder
Cumprimentos,
Sophia