Talheres: vieram para ficar?!


Quem espetaria com tanta precisão uma ervilha? E como não derramar parte da sopa na roupa? De que forma se mexiam os cozinhados? O que tentar enfiar na boca das crianças quando a cerram de modo impenetrável?
Talvez por falta de criatividade, ou porque fazem realmente jeito, os talheres vieram para ficar.
Aliás, a maneira como se lhes pega é indicativa do glamour de alguém. Uma pessoa fina nunca segurará nos talheres pela parte inferior, e as damas até costumam levantar o dedo mindinho para reafirmar o sentido de finesse.
Contudo, a Humanidade sobreviveu durante largos milhares de anos sem estes apetrechos.
Pode dizer-se que os nossos antepassados tinham os garfos e as colheres nas mãos e as facas na boca.
Actualmente, parece que estamos a regressar às origens. A proliferação de restaurantes de fast-food, que em algumas zonas quase atinge a progressão geométrica, leva a dispensar o uso de talheres.
Neste caso, porém, deve-se ao facto de a comida vir quase mastigada…
Sejam banhados a ouro, de prata ou de simples latão, o importante é socorrer-se de talheres para comer. E já agora, não dar garfadas (ou colheradas) no prato alheio…

Comentários ( 1 ) recentes
Sophia
07-06-2014 às 21:46:58Acredito que os talheres nunca deixarão de existir! São úteis em nosso dia a dia e precisamos deles sempre! Aprecio aqueles talheres compridos e sofisticados, os cabos coloridos são lindos.
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Cumprimentos,
Sophia
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